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Crítica – Warcraft: O Primeiro encontro de Dois Mundos

A Univeral Studios conseguiu finalmente trazer Warcraft para os cinemas. A franquia de maior sucesso da Blizzard com milhões de jogadores em todo o mundo chegou aos cinemas com uma grande responsabilidade. Dependendo do seu sucesso nas bilheterias, Warcraft poderá chamar a atenção de outros estúdios e adaptar outras franquia de jogos para o cinema, como também pode cair no esquecimento junto com outros filmes adaptados. Warcraft volta a dar o primeiro grande passo para os jogos adaptados.

Após a compra de seus direitos em 2006, somente em 2009 foi confirmado no projeto o diretor Sam Raimi, houve problemas no qual o diretor ficou envolvido com muitos outros projetos e acabou abandonando a adaptação do jogo, porém surgiu a figura e talento de Duncan Jones para a direção do filme, tomando o leme e levando essa grande franquia ao cinema em 2013.

Três anos foi uma longa espera, porém podemos dizer que valeu a pena nas mãos de Duncan Jones!

Fãs da franquia irão se maravilhar ao mergulhar nos cinemas no mundo de Warcraft. Definitivamente é um filme feito de um fã, para todos os fãs.

Começamos o filme acompanhando a Horda, vendo o seu mundo destruído, tendo que mobilizar e encontrar outro lugar para viver, guiados pelo Orc Supremo chamado de “Gul’Dan”. Nesse período aprendemos como é o jeito de viver dos Orc’s e o filme transmite isso muito bem, tentando nos familiarizar com seu estilo de vida e mostrando o lado dos Orc’s nessa trama.

O Orc Supremo usa de outras raças para aumentar a sua magia e conseguir abrir um portal para outra dimensão e junto com ele, leva os melhores Orc’s para conquistar o novo mundo.

A apresentação de cada personagem, tanto de Durotan (Um dos integrantes principais da Horda e o líder do clã FrostWolf) quanto de Anduin Lothar (Principal membro do exército da aliança) mostra a grande diversidade de Warcraft em suas culturas. Tudo é muito bem moldado e fará o público se familiarizar até mesmo com os Orc’s.

Mesmo que os personagens sejam bem apresentados, o filme parece correr aceleradamente fazendo com que as coisas aconteçam logo. Isso pode acabar sendo um grande problema para o público que não é fã da franquia. Muitas coisas são apresentadas nesse filme, a trama, as reviravoltas, as guerras, as magias, outros mundos, outras raças e o costume de cada uma delas. Devido a pressa em fazer a história andar, perde-se o drama no ínicio do filme.

No decorrer da história eles acertam em muitas coisas, como dito antes as reviravoltas não são esperadas trazendo a angústia de estar no meio da guerra, sem saber o que pode acontecer. Não se pode confiar em todo mundo e existem planos maiores rondando aquilo que os personagens enxergam, mas quem sair do cinema vai pensar em mil teorias e nas palavras que são ditas pelos personagens chave. Nessa questão o filme foi bastante corajoso porque o universo não foi estabelecido nos cinemas e mesmo assim deixou um caminho bem amplo para outros filmes. Então aqueles que realmente são fãs da franquia terão de convencer muitas pessoas, e assistir mais de uma vez para que esse mundo seja explorado ainda mais

Os efeitos especiais do filme é um dos grandes trunfos da produção. Muito superior a outros filmes de fantasia do gênero. As expressões dos Orc’s e seus corpos são muito bem feitos e todo o território criado é bastante real, dando vida a cada detalhe, passando também a impressão que aquilo realmente existe, mesmo com toda a fantasia envolvida.

As batalhas são épicas e chocantes, quem assistir realmente vai levantar da cadeira e torcer para um dos lados ganhar a guerra. As armaduras dos humanos é algo bastante engraçado. É igualzinho ao jogo, tendo aquela sensação de que elas são o dobro do tamanho dos personagens que a usam.

Para quem é fã da franquia, vão se amarrar na forma que as vezes a batalha pode ser vista. Uma sacada que não pode passar despercebida é que quando acontece algum diálogo entre os personagens a câmera sobe, dá a impressão que é a sua vez de jogar e ganhar a batalha, passa a sensação que você está jogando aquilo e é realmente algo que fará os fãs ficarem emocionados.

 

Conclusão

Warcraft: O Primeiro encontro de Dois Mundos é uma grande aposta que dará muito certo com quem é fã ou já teve alguma experiência com os jogos e os livros do gênero. Porém pode ser um problema atingir outros públicos pela sua rapidez em finalizar os arcos, podendo perder o emocional do filme e fazendo com que muitos dos espectadores saiam sem se sentir marcados por qualquer personagem. Porém com seus grandes efeitos e uma narrativa eletrizante, definitivamente é a melhor adaptação de games para o cinema.

Warcraft: O Primeiro encontro de Dois Mundos estréia nos cinemas em 2 de Junho.

Nota: 8

Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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