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Resenha: Star Wars: Armadilha do Paraíso (Editora Aleph)

“Você não se rasga todo por causa da injustiça, da corrupção e dos malfeitos. Você aceita as coisas como elas são e descobre um jeito de contorná-las.”

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A Editora Aleph apresenta o primeiro Livro da Triloga do tão amado personagem do mundo Star Wars, Han Solo de A.C Crispin, intitulado “Armadilha do Paraíso

Quando se é jovem, adaptar-se é algo fácil e quando se trata de Han Solo, nosso jovem aspirante a piloto. Tudo beira aos caos de uma forma ironicamente engraçada e trágica. Garris Shrike é o capitão da velha nave da classe libertador, batizada de Guardião da Republica, que agora vivia uma nova existência como Sorte de Mercador e mesmo passando muito tempo em orbita mas, ainda conseguia viajar pelo hiperespaço, mesmo que lenta para os padrões modernos.  Garris era um déspota, governava o clã dos mercadores e um dos passageiros nada mais nada menos era o jovem Han no qual quase matara certa vez de pancada. Com essa infância abusiva, Han tenta então dar rumo a sua vida nessa nave de contrabandistas fazendo planos mirabolantes para fugir até Ylesia, planeta no qual ele pretende acumular dinheiro e se tornar um piloto da academia Imperial. A bordo dessa nave apenas Dewlanna, uma Wookiee torna as coisas mais aprazíveis. Seu passado permanece obscuro e as razões de seu abandono parecem permanecer perdidas no hiperespaço com sua vida presa a um inferno feito de lata e contrabando. Então, talvez o planeta Ylesia parece ser o único e mais próximo paraíso que ele pode alcançar com os ensinamentos de Dewlanna. Assim em uma busca a partir de uma familiaridade do sobrenome Solo que resulta em um nome, Sal- Solo. Uma viúva rica, reclusa que tinha um filho, Thrackan Sal- Solo, 6 ou 7 anos mais velhos que Han, no fim da adolescência. Torna-se uma ariscada chance de Han mudar seu destino. A próxima missão seria para a liberdade, mas nem todos seriam libertos da mesma maneira.

Dentro de um Swoops e Speeders a experiência de Han ainda é frágil no quesito pilotar, mas nada disso importava no momento. Muitas lembranças amargas seguiriam durante a viajem do jovem Han, os últimos acontecimentos apenas inflamavam seus sentimos de repulsa por Garris, os dois não poderiam mais coexistir. Um tinha que morrer, hoje ou amanhã.

Assumindo um novo álter ego, como muitos que ele tinha, agora ele iria trabalhar para os T’landa Til uma raça parente dos Hutts, que precisa urgente de pilotos. Antes de deixar o Sorte de Mercador,Han tinha guardado uma pequena soma de Créditos para que se ele precisasse trocar de identidade novamente. O Corelliano sabia, porém que nenhuma de suas identidades resistiria aos scanners imperiais. Mas em Coruscant por uma soma generosa ele poderia dar jeito nisso. Aos decorrer dos dias, Han começa a perceber que novamente voltou à estaca zero. Ele trabalha transportando uma substancia chamada Aka, uma droga. E é quando tudo caminha para um ápice que seus olhos se voltam aos peregrinos religiosos que visitam o planeta e os quais vivem ali, que são escravizados por uma projeção mental extremamente poderosa. Mas é quando Han conhece a peregrina 921, Bria é que iniciamos a base do personagem que o jovem Han Solo, um dia seria.

Han não perambulava por Ylesia sozinho, Muuurgh, um Togoriano sempre estava a sua sombra, prometendo o manter no lugar nem que ele precisasse mata-lo para isso. Um posterior companheiro de contrabandos. Han novamente pretende fugir mas agora não é de um inferno de lata e sim de um Paraíso.

Seu sorriso frouxo logo cativa a amizade da peregrina Bria, que juntos começam a cultivar um sentimento a mais, porém em meio a religiosidade e escravidão que Bria se encontra tudo torna-se cada vez mais difícil, até mesmo tentar convencer ela fugir do planeta para salvar sua vida. Um segredo poderia trazer a Bria de volta ao planeta Ylesia por conta própria. Algum dia ou hoje mesmo, mas disto Han Solo, não sabia. Nada seria capaz de pará-lo nem mesmo uma perseguição tamanho família, com o Coração palpitando ele só tinha uma única certeza. Tudo vai dar certo dessa vez, ele estava ao lado de Bria. Enquanto os momentos decisivos transcorriam o relógio, planos, fuga, disparos de pistola torneariam o molde do aguçado e astuto piloto. Além da sua fuga exasperada e arriscada agora ele teria que lidar com um grotesco caçador de recompensas do Garris e sua própria pessoa desprezível. Enquanto outras dividas permaneceriam por uma vida e outras que seriam deixadas para trás como um dia um inocente menino deixou seu passado, para se tornar um homem. A noite seria longa, e foi. Era hora de Renascer.

Han grunhiu em voz alta, seu coração parecia que se partiria ao meio. O terror pairava no ar, o silencio poderia apenas ser comparado ao do vácuo do espaço, enquanto rolava o cadáver. Não tinha como não manter qualquer comida dentro do estomago naquele momento. Agora ele sibilava com firmeza “De agora em diante, sou só eu, Eu sou Han Solo

Essa narrativa cativante em terceira pessoa, soa engraçada, trágica e esclarecedora sobre os medos e traumas do nosso amado Piloto HanSolo e suas conexões. Veremos Alderaan, Coruscant, Corellia, Togoria e muitos lugares pitorescos quais são bem descritos, como passagem do personagem. O livro deixara algumas migalhas aos fãs do cânone oficial, deixando todos de sorriso frouxo. A. C Crispin foi feliz em sua intenção neste livros, e para o que a franquia apresenta, está muito agradável, ainda se aprofundando no jovem Han Solo, antes de ser Han Solo que conhecemos. O romance é algo bem moldado e podemos sentir exatamente o que o personagem transcreve, pois os diálogos tomam bem a forma de cada emoção. A Encadernação sempre bem feita e a diagramação zelosa fará você se sentir bem recompensado após a leitura. Com certeza mais um da série Legends que vale a pena adquirir sendo fã de muito tempo ou para aqueles se aventuram na primeira Viagem nessa galáxia muito, muito distante. Aperte os cintos e que a força esteja com você.

Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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