domingo, 24, nov, 2024

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Crítica: ARQ – Confira o que achamos do novo filme original da Netflix

“Presos num laboratório em um loop no tempo, Renton e Hannah lutam contra ladrões mascarados enquanto protegem uma fonte de energia que pode salvar a humanidade.”

Para os amantes de cinema que estão cansados de assistir filmes sobre  futuros distópicos e como a humanidade pode acabar com o mundo, temos mais um na lista, ARQ. Mas deixa eu te dizer uma coisa, você com certeza vai querer dar uma chance pra esse original da Netflix.

No longa, Renton e Hannah se encontram em uma casa isolada e são presos por criminosos tentando roubá-los. Não se sabe primeiramente o que está acontecendo, até que dúvidas são levantadas quando a lealdade do casal principal. O ARQ é introduzido como uma máquina de moto-perpétuo (capaz de gerar energia ilimitada) disputada numa guerra de poder entre uma grande corporação de produção de energia e o resto da população. Sabe-se que as pessoas vivem com medo e fome nesse mundo fictício, o que traduz a necessidade de se protegerem, e tentando isso Renton é morto pela primeira vez. Sempre que Renton é morto, ele acaba voltando no tempo e tem a oportunidade de vivenciar os mesmos acontecimentos, podendo mudar os rumos das situações. E é assim que o conceito de Loop no Tempo é introduzido. A cada morte e cada situação, os personagens principais tem a chance de alterar um pouco seu futuro e impedir que O ARQ seja levado pela corporação que vive com os lucros da guerra.

ARQ conta com cenas inteligentes e diálogos interessantes, nunca deixa o espectador entediado, na verdade, a cada loop visto, mais detalhes vão te ajudar a desvendar o que é que está acontecendo. Esse é um filme de baixo orçamento, ou seja, não conta com grandes cenários e nem muitos atores, mas isso não quer dizer que não souberam usar o que tinham a disposição. Boa parte da história se passa em uma casa (quarto do casal, corredor, cativeiro e alçapão embaixo da escada) e os personagens sabem explorar o local para ajudá-los a se protegerem. Temos cenas de lutas e mortes sangrentas, mas nada que te faça querer ir correndo ao banheiro para vomitar. E é muito legal ver como os personagens vão descobrindo as brechas no loop e como isso vai  ajudá-los a descobrir mais e mais sobre O ARQ.

Conclusão, definitivamente vale a pena assisti-lo. A história é bem construída e os personagens cativantes, não se demoram muito numa mesma situação e logo vão em busca de respostas. A sonoplastia é constituída basicamente de músicas de fundo de suspense e se encaixam perfeitamente em cada cena. Eu com certeza espero que tenha uma sequência!

ARQ é estrelado por Robbie Amell, conhecido por interpretar Ronnie Raymond, metade do herói Firestorm em The Flash, e Rachael Taylor que deu vida à Trish Walker em Jessica JonesConfira abaixo o trailer do filme:

ARQ é o décimo segundo filme original da Netflix e já estreou na plataforma.

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Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.

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