A esperada sequência de Maze Runner finalmente está chegando, mas para nós semideuses da imprensa ela já foi mostrada (risos maléficos), e como a boa reencarnação de GeekSaw que sou, obviamente vou tortura-los psicologicamente atiçando a vontade de vocês assistirem o filme.
Continuação direta do primeiro filme, esta sequência é totalmente cheia de ação do começo ao fim e explora bem o relacionamento entre Thomas (Dylan O’Brien ) Tereza (Kaya Scodelario) e os outros garotos que fugiram do labirinto como Newt, Minho, Flypan e Winston (Thomas Brodie-Sangster, Ki Hong Lee, Dexter Darden e Alexander Flores). Os jovens antes aprisionados em uma pequena clareira agora se deparam com um mundo totalmente diferente do que haviam encarado, a superfície da Terra foi totalmente devastada por erupções solares e um vírus chamado “Fulgor” se espalha criando criaturas conhecidas como “cranks“, porem o desafio de Thomas é mais uma vez fugir das garras da C.R.U.E.L. para tentar se refugiar em uma organização conhecida como o “O Braço Direito” esta que é totalmente contra os princípios da C.R.U.EL. mas para isso terão que enfrentar um deserto cheio de cranks, além de reviravoltas e perdas dentro do próprio grupo.
Sem muito romance o filme segue uma linha mais realista em certos aspectos, porque afinal quando você está correndo loucamente de cranks , sendo procurado pela C.R.U.EL. em meio a um deserto escaldante é obvio que você não vai ficar de “Beija ou não beija” ou “Firulagem”.
O longa conta desta vez com a entrada de atores de peso para o elenco como Jacob Loflang, Rosa Salazar, Giancarlo Exposito e Aidar Gilen, que veem a complementar ainda mais o time que está muito bem entrosado e consegue convencer muito bem tanto nas cenas de ação quanto nas dramáticas.
Este segundo filme conta com o roteiro de T.S.Nowlin (diferente do primeiro que passou por três roteiristas diferentes, sendo finalizado pelo próprio Nowlin) e novamente com a direção de Wes Ball e segue com uma vertente de adaptação mais livre, não se apegando tanto ao livro e até contando com pedaços do terceiro e último livro, mas mesmo com a liberdade que foi estabelecida em cima da obra acaba com um roteiro preguiçoso e repetitivo, sem criar dificuldades ou desafios para algum amadurecimento realmente proveitoso, o que se mostra é apenas um arco infinito de :fuga por porta ou janela, seguido de alguém ficar para trás e depois alcançar os demais ou ser resgatado.
Um ponto que tem que ser levado em consideração, é o preparo físico dos atores, sendo que eles correm a maior parte do filme e é nítido que houve algum preparo, porém não o bastante para eles não demonstrarem cansaço e isso é legal, porque no filme ninguém é um superatleta, apesar de terem um ótimo preparo físico.
Resumindo por mais que seja um filme divertido, Maze Runner: Prova de Fogo entra naquela lista de Hollywood aonde a sequência é mais fraca que o primeiro filme, mais incita bastante a curiosidade para ver o seu desfecho. É um filme teen, bem tranquilo para ver com a família.
“Maze Runner: Prova de Fogo” estréia no dia 17 de setembro nos cinemas e sua continuação “The Death Cure” (A Cura Mortal) já foi confirmada para 2017.
Nota: 7/10