A Pixar e a Disney, sempre conhecidas por suas animações icônicas como Toy Story, Procurando Nemo, e vários outros filmes que marcaram nossa vida, mais uma vez entrou em ação.
Todos sabem que os dinossauros foram extintos do planeta terra. Mas e se este evento não tivesse ocorrido? “O Bom Dinossauro” parte desta premissa para trazer a história de dinossauros que ainda hoje controlam o planeta.
O filme é contado do ponto de vista de Arlo, um apatossauro pequeno e desajeitado que desde que nasceu têm dificuldades para se encaixar no mundo. Assim como acontece no mundo dos humanos, existe uma pressão grande dos pais Momma e Poppa para ele superar seus medos, e seus dois irmãos Buck e Libby, estão sempre caçoando dele a cada trapalhada.
Nessa sua luta para se encaixar e fazer os pais terem orgulho dele, Arlo conhece Spot, um menino humano e selvagem (que lembra muito “Mogli: O Menino Lobo”). Devido a uma série de acontecimentos, Arlo é obrigado a lutar pela sobrevivência no meio oeste e conta com a ajuda do menino em várias ocasiões, e daí nasce uma amizade inseparável.
O que mais chama a atenção logo de cara é a beleza dos cenários. A água, as florestas e a luz do sol pareciam completamente reais, que deixa qualquer um de queixo caído.
O Bom Dinossauro foi dirigido por Peter Sohn. Esta é a primeira vez que o animador cuida desta parte em um longa. Ele foi o responsável pelo desenvolvimento da história, criada por Bob Peterson, Erik Benson (Carros 2), Kelsey Mann (Universidade de Monstros) e Meg LeFauve (Divertida Mente). Stephen Schaffer (WALL-E) foi o editor.
Mesmo com um história um tanto quanto clichê, “O Bom Dinossauro” atrai todos os públicos amantes de uma boa animação, não apenas crianças, nos envolve na história de um jeito que nos faz passar pelas emoções junto com o filme, mostrando uma relação de espécies bem distintas que acabam se unindo através do destino e suas necessidades, e a superação de um dinossauro que nunca se achou capaz.
O filme estréia no Brasil dia 7 de janeiro de 2016.
Nota: 9/10