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Review – For Honor (Ubisoft)

Desenvolvido pela Ubisoft para Xbox One, PlayStation4 e PC, For Honor é um jogo de combate com lançamento em fevereiro de 2017. Descrito como um tipo de ode à “arte da guerra”, o game permite que o jogador assuma diferentes tipos de guerreiros e ângulos em uma batalha onde não há vencedores, apenas sobreviventes. Ambientado na Idade Média, os apaixonados por combate poderão lutar com os maiores guerreiros da história: Cavaleiros, Vikings e Samurais.

For Honor possui os seguintes modos de jogo: multijogador, história, partida rápida e partida personalizada.

 

História

O modo história é compacto, mas eficiente em transmitir a atmosfera bélica e violenta das batalhas. Dividida em três capítulos, cada um deles leva o nome da classe protagonista e alvo do enfoque da narrativa. Embora os personagens jogáveis assumam o controle da história em grande parte da campanha, o narrador onisciente é uma entidade chamada Apollyon, cujo único objetivo é instigar a guerra entre todos os povos, sem medir consequências.

  • Cavaleiros:

Os Cavaleiros são representados pelos Guardiões. Armados por espadas de fio longo, movem-se com uma velocidade relativamente equilibrada. Entretanto, conforme a dificuldade das fases aumenta, mostram-se um tanto lentos e com baixo dano, especialmente contra os vikings. No modo história, eles demonstram certo senso de dever que remete ao Código dos Cavaleiros.

 

  • Vikings:

Quem assiste a série homônima sabe que Vikings são guerreiros implacáveis e extremamente violentos. Movidos pelo desejo da morte gloriosa em campo de batalha, os nórdicos agem movidos pelo impulso ou pelas circunstâncias ao seu redor. Um guerreiro viking busca a vitória acima de todas as coisas. Na campanha, usando espadas de fio largo ou machados, causam muito dano, porém perdem rapidamente o vigor, precisando de pausas maiores contra adversários múltiplos.

 

  • Samurais:

Os ágeis samurais talvez sejam a melhor escolha para os iniciantes. Equilibrados entre agilidade e dano, movem-se rapidamente e causam danos medianos. Durante a campanha, os guerreiros orientais se veem encurralados por diversos invasores, mas usam estratégias e perspicácia para combater os inimigos.

 

Multijogador 

Dentro do modo multijogador é possível entrar em três tipos de partidas (domínio, mata-mata e duelo e briga) e participar de eventos sazonais. É possível disputar contra Bot ou outros jogadores online.

Partida rápida: É um modo Briga 2 contra 2 apenas com jogadores online.

Partida personalizada: É possível criar as seguintes partidas, conflito 4×4, eliminação 4×4, domínio 4×4, duelo 1×1 e briga 2×2, apenas com jogadores online.

 

 

Personalização

Os personagens evoluem em habilidade conforme a experiência do jogador, adquirindo fatores como cura, recuperação do vigor e dano aumentado. Além disso, o jogador pode criar seu emblema ou emblemas, bem como escolher o tipo de armadura que seu guerreiro irá usar.

Um ponto interessante e positivo em For Honor é a possibilidade de escolher o gênero do guerreiro jogável em todas as classes. É bastante gratificante ver uma guerreira samurai em ação, sabendo que, historicamente, tal feito jamais seria possível.

No modo multijogador é possível personalizar os heróis (armas, aparência, habilidades e armadura) podendo escolher classes de guerreiros com as quais tivemos contato durante o modo história mas não eram jogáveis, para isso, é necessário desembolsar pontos adquiridos durante o modo história e/ou online.

 

Gráficos e Objetivos

O jogo não conta com grandes cinemáticas e a trilha sonora também é irrelevante. Aparentemente, os desenvolvedores mantiveram suas atenções na construção dos guerreiros, pois os trajes e armas são bastante realistas. O cenário possui algumas interações possíveis, como escadas nas muralhas e itens ocultos em vasos e barris. Conforme mudamos de lado nas frentes da guerra, os inimigos falam em seus idiomas nativos, outro ponto positivo do jogo.

Os objetivos são bem definidos e adquirem maior dificuldade ao longo do modo campanha, dando tempo ao jogador para habituar-se ao guerreiro escolhido e o que está acontecendo ao seu redor. Lutar montando a cavalo, atirar com uma balista, sumir na névoa são algumas das novidades que vão surgindo conforme adentramos o universo de For Honor.

 

Jogabilidade

Os ataques, bloqueios e esquiva demandam sempre um combo de comandos que podem parecer um tanto complicados à primeira vista. No modo história, ataques do tipo Hack and Slash acumularão pontos que podem ser trocados por habilidades ou outras categorias de guerreiros para o modo multijogador, mas atrasarão seu avanço na narrativa e por vezes se mostrarão uma perda de tempo desnecessária.

Após dominar o esquema de combos, tudo fluirá melhor e a experiência no game será mais proveitosa.

 

Conclusão

Apesar de flertar com a fantasia em alguns momentos, For Honor é sobre a realidade brutal da essência violenta que existe no ser humano. A maneira como cada cultura se porta em meio à guerra leva a uma reflexão sobre a viabilidade de paz verdadeira entre as pessoas. Logo, não temos criaturas fantásticas ou soluções mágicas durante as partidas, em For Honor é ganhar sobre uma pilha de corpos ou perder em desonra. O grande vilão do jogo acaba decepcionando no final, mas talvez seja este o ponto: a vida não é tão glamorosa em um campo de batalha.

Gráficos medianos, um bom enredo, diversidade étnica e de gênero, batalhas e golpes sangrentos são os ingredientes que compõem For Honor e o fazem uma experiência interessante dos fãs de games tanto de luta, quanto RPG ou de época.

 

Nota: 8

Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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