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Crítica | Caçadores de emoção – Além do limite.

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Um filme que o título deveria fazer jus, não se viu nada além de uma sequência de cenas prováveis amarradas.

O filme gira em torno de um grupo de amigos que tem como objetivo atingir todos os desafios do Ozaki 8, um certo tipo de lista com propostas radicais feitas na natureza consideradas impossíveis diante da capacidade humana. Conseguindo isso se alcançaria uma soberania espiritual com o que existe de mais puro e desafiador, a natureza.

Utah (Luke Bracey) é um praticamente de motocross sem medo de desafios. Após a morte de seu amigo em umas das trilhas que fizeram, Utah decide encerrar suas atividades radicais e entrar para o FBI. Ele recebe como tarefa, desvendar junto a seu Instrutor e chefe Hall (Delroy Lindo), o motivo por um grupo de praticantes de esportes radicais estarem cometendo assaltos. O conflito é que o dinheiro não fica com eles e sim acaba sendo distribuido em regiões pobres ou dado a pessoas com muita necessidade financeira. Após pesquisas e é claro devido ao seu aguçado insitinto radical, Utah desvenda uma possivel ligação entre o motivo dos esportistas estarem assaltando. Mas a priori a suposição de Utah não é aceita pelos agentes do FBI. Hall passa por cima das regras e dá a chance ao ex esportista de tentar se infiltrar no meio dos assaltantes radicais.

Depois de fazer algumas ligações entre os fatos, Utah acredita que o próximo desafio do grupo será encarar o surfe e uma grande onda de aproximadamente 30 metros que está prevista para acontecer. Encarar a onda fará parte de um dos desafios ”vida na água”. Utah arrisca sua vida tentando surfa-la, quase morre quando Bohdi (Edgar Ramírez) o salva. Ele consegue parar no barco em que todos os integrantes procurados estão. Uma festa patrocinada por um ricaço do momento ocorre enquanto isso. Ele conhece Samsara (Teresa Mary Palmer) com quem tem um envolvimento amoroso.

Para se aproximar, Utah vai junto com o grupo para o próximo desafio, nesse mesmo tempo ele desenvolve uma relação sólida e de parceria com Bohdi.

Toda a trama se baseia em mais um desafio, e na consequente morte de um por um, tirando a morte de Samsara na qual Utah foi responsável, ele a matou quando confundiu Bohdi com a Moça que estava encapuzada. Nessa perseguição ele descobriu que Samsara também participava dos crimes. Com a morte de quase todos, resta apenas Bohdi, que consegue completar os desafios e se entrega para o último de corpo e alma, se atirando numa catarata surreal.

Em sua atuação, é notável que Luke Bracey se perde rapidamente e entra em contradição com a ”devoção” que parecia ter pelo FBI. O papel representado por Luke Bracey foi razoável, pelo menos nesse quesito foi bem fiel, de parecer que está fazendo algo por fazer. O filme desfoca totalmente o interesse inicial quando ele se está no processo de se tornar um agente. Já Edgar Ramírez conseguiu ser mais feliz na sua atuação, mostrando verdadeiramente uma paixão pelo impossível e radical. O o belo rosto de Teresa Mary Palmer, trouxe atona novamente o ar de romantismo e suavidade presente em quase todos os filmes já feitos pela Loira.

Caçadores de emoção – Além do limite, por ser um remake deveria ter superado as expectativas do público em algum ponto, numa sala de cinema que ofereça um bom 3D, não será de todo fiasco devido ao aproveitamento das câmeras em relação as belas imagens da natureza. O filme não reserva grandes surpresas, é bem clichê no ponto de indagar o radicalismo. A direção de Ericson Core poderia explorar bem mais essa junção da adrenalina e a vontade humana de fazer parte dela.

A produção da Warner Bros chega nas telinhas dia 28 de janeiro.

Nota 6.

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