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Crítica – Capitão América: Guerra Civil

Enfim chegamos ao clima mais tenso de todos os acontecimentos da Marvel. Guerra Civil está entre nós com sua versão cinematográfica produzido pelos estúdios Disney e Marvel.

O filme já chega com uma grande expectativa dos fãs, já que pouca coisa foi vazada sobre o filme e deixando os fãs com dúvidas sobre o que pode acontecer para que os heróis mais famosos da Marvel no cinema, se enfrentem deixando de lado a sua amizade.

O motivo poderá dividir muito os fãs, na minha opinião não é lá um grande motivo, assim como “Martha” não é um bom motivo para se parar uma luta épica.

Após os acontecimentos de Era De Ultron, podemos conhecer a equipe dos Vingadores que foi criada no fim do último filme. Eles entram em ação para deter uma ameaça que pode devastar uma cidade inteira. Percebe-se uma sincronia entre eles, como se tivessem sido treinados à anos. Comandados pelo Capitão América (Chris Evans), eles formam um plano para deter a ameaça. Mas a destruição causada e o forte impacto que ela tem sobre os heróis geram grande problemas e fica a grande pergunta do filme, “Os heróis devem ser culpados pela destruição causada?” ou “Eles devem sempre intervir da forma que eles acharem melhor?”.

Após tais problemas chegarem à tona, vemos que o tratado de Sokóvia é finalmente colocado na mesa. Isso naturalmente divide a equipe e claro se inicia a discussão do certo ou o errado. Na verdade não existe lado totalmente certo nesta história. Vemos Tony Stark (Robert Downey Jr.) tomado pela culpa de seus atos e dos demais e também temos o lado do Steve Rogers, que vê tudo isso como uma forma de limitar suas decisões em protegê-los.

Enquanto tudo isso acontece, Bucky (Sebastian Stan) é procurado pelo governo que o culpa pelo atentado terrorista.

Bucky é a peça central desse filme, o verdadeiro motivo da rixa entre o Homem de Ferro e o Capitão América. O Capitão acredita na inocência de seu amigo enquanto o Homem de Ferro acredita nos fatos e no fator justiça.

Os acontecimentos que supostamente envolve o Soldado Invernal nos leva a um grande personagem que também é importante na trama, o magnífico Pantera Negra.

Somente ele já seria uma grande bomba para o filme, pois ele apresenta um estilo “fodão” ao lutar. Ele merece todo o destaque desde o design de sua roupa até a sua pose. Seus ataques são de arrebentar e todo aquele jeito animal o transforma num grande ícone. Chadwick Boseman faz um grande papel que parece novo, mas é como se ele já fizesse parte à anos dos Vingadores.

O conflito aumenta conforme eles vão atrás do Bucky, no qual nos apresenta uma cena de tirar o fôlego em uma perseguição muito bem orquestrada por Joe e Anthony Russo.

No plano de fundo, um vilão está orquestrando esses acontecimentos que incriminam Bucky. Um vilão que nasce da destruição que os Vingadores veem causando ao longo dos anos. Barão Zemo (Daniel Brühl) pode parecer uma pequena ameaça, mas o que ele destrói é maior do que qualquer devastação causada por Loki ou Ultron. O personagem está muito diferente das HQ’s mas se torna necessário para toda a trama.

Após uma grande descoberta que acabando transformando Steve Rogers em um fugitivo, chega o embate tão aguardado do #TimeHomemDeFerro contra o #TimeCapitãoAmérica.

A batalha é simplesmente fantástica e divertida e traz muito Fan Service que conta com grandes referências dos quadrinhos. Antes da tal batalha começar cada time resolve adicionar novas peças ao seu grupo para poder saírem vitoriosos do embate e então é colocado no tabuleiro um grande personagem… Sim o Homem Formiga (Paul Rudd)!

Ao entrar para um dos times, o Homem Formiga consegue nos tirar muitas risadas e ele mostra que conseguiu controlar os poderes de seu traje e também nos mostra algo além do que muitos esperam dele.

E claro do outro lado do time é escalado o tão aguardado… O amigão da vizinhança, o Homem-Aranha (Tom Holland).

Concebido pela parceria entre Sony e Marvel, o Homem-Aranha rouba a cena após a sua primeira aparição. Apesar de parecer que ele foi introduzido às pressas, ele conseguiu se firmar no universo e abriu um leque de possibilidades para o seu filme solo. Fãs dos quadrinhos fiquem felizes, o verdadeiro Homem-Aranha acaba de chegar. Seus diálogos e a atitude jovem em lidar com os problemas, com sua tia e ainda se vislumbrar com cada Vingador, faz com que ele seja notado e definitivamente é a melhor aparição de um personagens das HQ’s em um filme.

Após todo o alvoroço dessa luta épica, chegamos a uma parte do filme em que muitos irão tirar o sorriso de seus rostos e realmente ficarem tensos no filme. A mudança de tom no último ato é visível, parece que entramos em uma nuvem negra no qual o destino final é incerto e isso irá apertar o coração do espectador.

O filme traz uma dinâmica entre passado e presente e o quanto esses eventos ainda podem criar conflitos em pilares já estabelecidos. Vemos uma pequena mas importante evolução no relacionamento entre Feiticeira Escarlate e Visão, além da mudança com Tony Stark que se mostra uma pessoa bastante empenhada em seus objetivos e ideais e também o Capitão América que entende que a justiça do mundo não é tão pura quanto a dele.

Apesar de ser bastante longo, o filme é leve e mantém sua atenção na trama o tempo todo. Entramos na Fase 3 da Marvel com Capitão América: Guerra Civil, porém o passo é muito pequeno devido ao fato de que a próxima reunião dos heróis será em Vingadores: Guerra Infinita e o filme não se conecta em nada com outros mundos.

 

Conclusão:

Muitos acharam que antiga formula da Marvel estava ficando repetitiva demais e isso poderia causar o cansaço maior nos espectadores. Quem assistir Capitão América: Guerra Civil vai deixar isso de lado, pois o filme é muito bem estabelecido, mostrou para o que veio e sem dúvida é o melhor filme do universo Marvel. Com um grande humor e cenas de ação muito bem elaboradas e sincronizadas, podemos enxergar a habilidade que os irmão Russo tem em lidar com as críticas e melhorarem ainda mais esse universo que a partir de agora terá uma expansão maior devido a tudo se ligar daqui para frente.

Quem é fã da HQ “Guerra Civil” pode ficar um pouco descontente porque a história é muito diferente, porém eles usam todos os princípios desde o tratado, a discussão, a perseguição, a prisão e o desfecho.

Enfim é um filme excelente, com uma sonoplastia suave, dando o foco maior para a atuação de cada personagem e em suas lutas. Ele é indicado para todos os públicos e definitivamente é um dos melhores filmes do ano.

Capitão América: Guerra Civil estreia dia 28 de abril de 2016 nos cinemas.

Nota: 9/10

Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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