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Crítica – Thor: Ragnarok é hilário, psicodélico e o melhor da franquia “Thor”

A Marvel está trazendo para o Brasil o mais novo lançamentos do seu Universo Cinematográfico, que na verdade é a terceira parcela da franquia “Thor”, intitulado de Thor: Ragnarok.

O filme estréia no dia 26 de Outubro em todo o Brasil.

Confira a sinopse abaixo:

No filme da Marvel Studios, “Thor: Ragnarok”, Thor é preso do outro lado do universo, sem o seu martelo poderoso e encontra-se numa corrida contra o tempo para voltar a Asgard e impedir Ragnarok – a destruição do seu mundo e o fim da civilização Asgardiana -, que se encontra nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a implacável Hela. Mas, primeiro precisa de sobreviver a uma luta mortal de gladiadores, que o coloca contra um ex-aliado e companheiro Vingador – Hulk.

De todos os filmes da Marvel, os dois primeiros filmes de Thor foram controversos e tiveram críticas duras, apesar de terem ido “bem” nas bilheterias.

Nessa nova parcela, Thor: Ragnarok as coisas não são bem o que parece ser. Com esse título, esse poderia ser um dos filmes mais tensos da Marvel, pois Ragnarok significa “O Fim do Mundo” na mitologia nórdica. Se o filme fosse abordado com a mesma seriedade dos dois primeiros, talvez não desse tão certo quanto Thor: Ragnarok. Nele temos uma trama completamente descompromissada, apesar de ser tão sério quanto a mitologia.

O diretor Taiki Waititi resolveu abordar de forma mais cômica todo esse universo de Thor, colocando os personagens em situações engraçadas, muito parecido com as comédias dos anos 90. Tudo no filme é alvo de piadas, desde o martelo poderoso até o motivo de enfrentar os vilões.

Nos trailers, já esperávamos ver algo desse tipo, porém o que passa despercebido mesmo é as consequências de tudo isso e claro momentos drásticos na história de cada personagem. Não se deixe enganar, é um filme que utiliza muito da comédia para criar um filtro daquilo que realmente é, uma história onde todos perdem. Podem ser pessoas, estilo de vida, formas, pensamentos e outras coisas mais. Tudo isso é sacrificado no Ragnarok.

O filme todo é uma viagem colorida, onde os efeitos nos levam para um lugar caótico chamado Sakaar que é bastante conhecido pelos fãs dos quadrinhos. Sakaar é onde uma das melhores histórias do Hulk é colocado, a famosa saga “Planeta Hulk”. E sim, algumas coisas que acontecem nela remete à HQ, porém os fãs dos quadrinhos não irão gostar dessa parte, apesar de abrir uma brecha de que pode voltar a acontecer. Essa viagem a Sakaar faz com que Hulk encontre Thor e essa embate se transforme em uma das cenas mais engraçadas do filme.

Se comparado a Guardiões da Galáxia e outro filmes com comédia da Marvel, Thor Ragnarok é definitivamente o mais hilário, ele supera as piadas de Homem-Formiga e os dois Guardiões juntos.

Os efeitos especais são na maioria das vezes o ponto alto de filmes com viagens espaciais, assim como os Guardiões da Galáxia, Thor: Ragnarok apresenta esses mesmo efeitos, porém bem mais polidos e com um toque nostálgico. Realmente é semelhante a primeira vista, mas após digerir o filme, você consegue perceber suas diferenças.

É bem curto nossa viagem com Ragnarok, mas funciona nessa visão que o diretor impõe, de não levar tão a sério o filme. Você não precisa de horas explicando tudo e o que significa.

Chris Hemsworth interpreta Thor mais uma vez em uma de suas melhores atuações, ele tem um tipo de carisma que raramente vemos. Mesmo com toda sua força e seu poder quase ilimitado, Thor é uma pessoa desajeitada e pura, seu senso de moralidade faz com que seu personagem se torne ainda mais hilário. Já Mark Rufallo, que interpreta Hulk/Bruce Banner também é o tipo de se personagem que se encaixa nessa narrativa, pois quando Banner se transforma no monstro verde e raivoso (que agora fala) ele se torna algo mais familiar do que sua parte humana.

A atriz Cate Blanchett interpreta “Hela”, uma vilã que tem um tipo de familiaridade com Thor, Loki e Odin. Ela busca vingança e também aceitação. De início ela aparenta ser uma vilã megapoderosa, mas isso se perde no decorrer do filme e toda aquela forma poderosa se torna comum, assim como os outros vilões da Marvel. Isso é algo que continua sendo bastante comum com os vilões da Marvel e o único que o público realmente gostou está ajudando Thor a impedir o fim do mundo.

É um filme completamente despretensioso e isso irá incomodar as pessoas que gostariam de ver algo um pouco mais pé no chão referente ao universo cinematográfico criado. Temos também a participação de Benedict Cumberbatch como Doutor Estranho e ela é completamente esquecível.

 

Conclusão

Thor: Ragnarok é uma mistura de boas piadas, viagens psicodélicas com um tom de dramaticidade no plano de fundo. Por não se levar tão a sério ele superar os dois primeiros filmes do herói nórdico, porém ele se torna comum se tirarmos todo esse tom hilário. Não é um marco no universo cinematográfico Marvel, mas é extremamente importante para ele e para o personagem de Hemsworth. Ele acerta em trazer a química de Thor e Hulk novamente e também na relação do personagem principal com Loki. Sua viagem psicodélica nos leva a uma viagem maluca com efeitos especiais de primeira. Não se deixe enganar pelos trailers, existe sim algo profundo no meio de tantas piadas.

É o melhor da franquia Thor, mas nem de longe entra no top 10 da Marvel.

Nota: 8

 

OBS: Thor: Ragnarok tem duas cenas pós-créditos.

Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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