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Crítica – Vingadores: Ultimato é um marco na história do cinema

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Uma parte do fim chegou para o grandioso Universo Cinematográfico da Marvel em seu novo longa que conta com as maiores estrelas que já passaram por esses anos de universo compartilhado no cinema. Vingadores: Ultimato que chega aos cinemas em 25 de abril é sobre muitas coisas como perda, reencontro, segunda chance, destino e um excelente drama familiar que toma conta do cinema em seus primeiros minutos.

Confira a sinopse abaixo:

“Após Thanos eliminar metade das criaturas vivas, os Vingadores têm de lidar com a perda de amigos e entes queridos. Com Tony Stark vagando perdido no espaço sem água e comida, Steve Rogers e Natasha Romanov lideram a resistência contra o titã louco.”

 

A sinergia entre o público e o longa é importante e que para que ele funcione de forma “além das expectativas” era necessário seguir esse universo em todos esses anos. Tenho que dizer, minha expectativa sobre o filme era maior, pouco depois de Vingadores: Guerra Infinita, que me deixou bastante impactado após seu final. Em Vingadores: Ultimato tive essa mesma sensação ao longo do filme e foi aumentando com a chegada do grande final. Não é necessário refletir muito para chegar à conclusão que o filme é um marco no cinema e uma obra-prima que vai definir uma geração que sempre acreditou no potencial de seus personagens. É uma carta de amor a todos os fãs de quadrinhos.

Após a vitória de Thanos (Josh Brolin) sobre os Vingadores que culminou na morte de metade da população do universo, encontramos nossos heróis pouco tempo depois seguindo suas vidas e tentando lidar com toda a perda. É uma questão bem parecida com um pós-apocalipse zumbi, onde todos tentam continuar depois de uma situação desesperadora. Nessa questão Vingadores: Ultimato supera as expectativas logo de cara em sua peculiar maneira de resolver o ódio e conviver com a dor, aliás, quem melhor do que o próprio Capitão América (Chris Evans) pra ensinar sobre como seguir em frente.

Gostando ou não de todo o universo cinematográfico da Marvel é quase impossível não encontrar méritos no fechamento da terceira fase dos Vingadores da Marvel. Você consegue enxergar esse mundo em várias óticas através de Ultimato e o filme faz bem em honrar cada talento que passou por essa experiência. O filme é basicamente focado nos Vingadores originais, principalmente em Capitão América e Homem de Ferro (Robert Downey Jr) que “carregaram o piano” desde o começo e se entregam de forma espetacular em todo o longa. Chris Evans e Robert Downey Jr. são o coração desse filme no qual era necessária uma carga dramática muito maior. Se em Guerra Civil o conflito desses dois personagens não foi tão profundo, em Ultimato eles finalmente conseguem trazer um tom completamente pessoal em suas atuações. O grande vilão do filme também se revela com uma carga mais dramática no filme, pois todo o conflito gerado se torna pessoal e finalmente podemos ver o auge de sua força misturada com fúria no conflito com os Vingadores.

Em meio a tantos reencontros e despedidas tanto da parte dos vilões quanto dos heróis está o humor que é marca registrada da fórmula Marvel. Paul Rudd, Chris Hemsworth e Mark Rufallo são a saída cômica que o filme encontra em todo o seu cerne, além de várias outras surpresas que os fãs vão adorar.

Mesmo com uma grande quantidade envolvida de dinheiro no longa, os efeitos especiais estão abaixo de Guerra Infinita mas vale ressaltar que o patamar atingido por ele é gigante quando o assunto é efeitos especiais. Em Ultimato a dose é um pouco menor, mas isso mostra que o filme não se trata sobre lutas épicas e sim no desenvolvimento de cada personagem. Existe sim uma luta épica, mas é basicamente por causa dos personagens envolvidos e o que vimos em Guerra Infinita foi algo mais focado na grandiosidade das batalhas.

A identificação com o filme é imediata em vários casos, pois o filme aborda muitas questões familiares como a perda de um ente querido que é muito mais abordado nesse filme. O personagem de Chris Hemsworth é o que mais sofreu nesses últimos anos e finalmente podemos ver e se identificar com suas perdas já que ele lida com isso de uma forma humana.

O roteiro que conta com um pouco mais de 3h de duração não é cansativo e percorre bem todas as histórias em paralelo de forma completa e empolgante. Eles entregam 100% do que era esperado com uma porção a mais. As expectativas nunca foram tão superadas quanto nesse filme.

O único problema do longa se deve ao fato de como eles encaram algumas ações que são bastante importantes nesse filme. Acontece que eles mexem com algo que muitos filmes já trabalharam, mas de maneira simples e sem nenhuma reação. Esse tipo de coisa pode atrapalhar a experiência de alguém mais crítico quanto o conceito. Aparentemente isso deve ser resolvido em outros filmes que seguirão esse universo que ganha muitas outras ligações e histórias que podem ser contadas ao longo dos anos.

Vingadores: Ultimato vai agradar “gregos e troianos” com sua mistura de humor irreverente, drama com um tom sombrio nunca utilizado antes e trará muitos sorrisos em volta de choro e tristeza. É uma mistura mágica e única proporcionada pelos diretores e produtores desse longa. Vingadores: Ultimato é o melhor filme de super-heróis da história se contado com todo esse universo criado. É uma obra-prima ímpar da Marvel e muitos o colocarão como um marco no tempo. Haverá sempre um antes e depois de Vingadores: Ultimato.

Nota: 5/5

 

Vingadores: Ultimato chega aos cinemas em 25 de abril.

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