Apesar de desempenhar um papel proeminente em Star Wars: O Despertar da Força, a vida do ator John Boyega não mudou muito. Embora não ser perseguido por paparazzi tem seus benefícios, Boyega também percebeu como ele foi tratado de maneira diferente de seus colegas.
Ao falar com a Variety sobre o seu novo filme, Detroit, que concentra o assassinato racial de três homens negros no Detroit de 1967, a conversa mudou sobre como ele foi tratado ao promover Star Wars.
“Quando eu estava exposto ao mundo em” Star Wars “, também fui exposto à realidade da ignorância que ainda existe em todo o mundo”, disse Boyega. “Quando eu estava em” Star Wars “, houve uma discussão semi, tipo racial que foi bastante negativa quando surgiu pela primeira vez”.
O ator estava possivelmente se referindo à reação ao primeiro trailer quando o Stormtrooper Finn sem capacete apareceu na tela, mas Boyega também se referiu ao seu próprio tratamento pessoal em comparação com seus colegas.
“Eu era a única pessoa a falar sempre sobre a cor da minha pele”, disse ele. “Em cada entrevista, minha cor da pele era falada. Se Daisy [Ridley] faz uma entrevista, a cor da pele não vai aparecer. … Não importa em que posição você esteja – uma vez que você é negro, você é negro e esses idiotas sempre têm algo a dizer sobre isso “.
Ao criar isso, Boyega desafia o discurso em torno da sua cor da pele. Há pessoas na internet que são loucas, mas lidar com essas questões no tapete vermelho ou nas entrevistas tem claramente um impacto no ator e também são prejudiciais.
Aqueles que apontaram seu status como um homem negro no circuito de imprensa para The Force Awakens simplesmente não devem fazer isso quando o próximo filme sair e deve ter em mente que a cor da pele não é um qualificador.
Star Wars: The Last Jedi chega aos cinemas em 15 de dezembro.
