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Wolfenstein Cyberpilot (PS4 VR)

No controle de um agente trabalhando para a resistência francesa o jogador deve matar nazistas a bordo de maquinas de guerra sabotadas deles próprios, mas você fara isso usando o óculos de realidade virtual do PS4, será que está combinação dará certo?

Este é o poderoso Zitadelle.

 

Wolfenstein: Cyberpilot é um Spin-off do Estúdio Bethesda Softworks e desenvolvido pela Machine Games e Arkane Studios, ele leva o nome dos dois títulos anteriores de sucesso, porém, neste caso foi abordado um gameplay diferente onde o que predomina é a realidade virtual.

Após o exército francês de alguma maneira ter conseguido recrutar nosso herói anônimo para suas forças, nos colocamos em pose de grandes robôs roubados dos próprios nazistas, e com a ajuda destes, mudar o rumo da guerra em favor da França.

 

 

No jogo, temos a nossa disposição 3 tipos de robôs diferentes e duas maneiras de jogar, o primeiro deles trata-se de um cão cuspidor de fogo e com um ataque de investida forte o bastante para lançar longe vários inimigos ao mesmo tempo, o Panzerhund, o segundo é um dronede infiltração que pode hackear a tecnologia nazista e que possui uma arma capaz de desintegrar os soldados inimigos, por fim o poderoso Zitadelle, um enorme robô armado com uma metralhadora giratória e um lança foguetes. Controlando o Panzerhund ou o Zitadelle temos uma jogabilidade bem arcade, seguindo em frente e eliminando todos os inimigos que aparecem sem exceção, os dois robôs possuem uma ótima resistência e nos momentos de aperto é possível usar um ataque especial para escapar da morte, o Panzerhund usa uma Onda de Choque que manda todos os inimigos para longe e o Zitadelle levanta um escudo para barrar a artilharia inimiga, já com o drone precisamos ser mais cautelosos e nos esconder dos soldados para os eliminarmos furtivamente pois o mesmo não possui muita resistência, e basta alguns tiros para que ele fique fora de combate, sua habilidade especial fica por conta da camuflagem que impedi dele ser visto e assim passar sorrateiramente pelos inimigos.

 

O Drone tem poder de fogo para desintegrar os inimigos.

 

A campanha leva algo em torno de 2 á 3 horas para ser terminada, um tempo muito curto na minha opinião, e quando achamos que finalmente o jogo vai entrar na ação pra valer somos surpreendidos pelos créditos, digo isso pois percorrendo as 4 fases que o game possui apenas na quarta que é temos a sensação que o jogo começou, durante as outras três, tudo não passa de aprendizagem, como um enorme tutorial, na primeira somos apresentados ao local onde nos escondemos, um Banker de 4 andares, onde nossa  movimentação é extremamente restrita a uma cadeira “sob trilhos” que nos leva por todos os 4, a visão através do VR é boa e os gráficos são satisfatórios, mas durante a transição entre os andares é possível sentir algum tipo de enjoo, algumas pessoas podem apresentar mais ou menos, posso dizer que mesmo sentindo um pouco não foi algo que me fez parar de jogar. Voltando aos andares, um deles é um grande escritório cheio de mesas e cadeiras, mas completamente vazio, a unica presença fora nosso herói é a voz feminina que se comunica constantemente conosco, dando instruções e nos orientando durante as missões, o bom é que além das legendas somos agraciados por um áudio dublado em português que torna a pouca história presente mais agradável.

 

No escritório é possível ver miniaturas dos nossos robôs e dos nazistas.

Outro dos andares é onde temos o primeiro vislumbre dos robôs hackeados, neste andar precisamos interagir com os robôs que estão suspensos por uma espécie de maquina de gravidade, temos um controle onde podemos puxar, afastar e rotacionar eles para procurar por painéis onde está o chip a ser retirado, hackeado e devolvido para assim ganhar pose dos “mascotes”, é bem parecido com um mini game antes do tutorial. Já o último andar é onde nos preparamos para as missões (ou tutoriais, deixo isso para vocês decidirem).

 

Zitadelle antes do hackeamento.

 

Conclusão

 

Wolfenstein: Cyberpilot é um jogo fraco, que não pode ser comparado a sua outra versão, está que já está indo para a terceira parte e que já caiu no gosto dos gamers. É legal andar pelos caminhos eliminando os nazistas, ou simplesmente passando por eles e hackeando computadores, mas o jogo limita-se a somente isso, e tudo num período curtíssimo de tempo e sem nenhum outro personagem presente, fora a voz que se comunica conosco, não há personagens a se apegar ou para achar carismático, somente os inimigos aparecem em tela e repetidos aos montes, a história rasa também não ajuda muito, o que torna a experiência boa é a imersão protagonizada pelo Playstation VR, e o áudio em PT-BR, salva a quarta fase que é boa sim, o jogo deveria começar a partir dali e mostra que tem potencial, mas infelizmente não quiseram mostrar mais nos deixando com um gostinho de “quero mais”, como fator replay o jogo possui além da dificuldade normal, a dificuldade Difícil e Desafiadora, mas duvido muito que a maioria dos jogadores que adquirirem este título vão querer se aventurar, a não ser aqueles como eu que são caçadores de troféus, dito isto, Wolfenstein: Cyberpilot é um jogo que pode desagradar a maioria, não por ser ruim, e sim pela falta de entusiasmo dos produtores, que poderiam ter entregado um título digno da franquia Wolfenstein!

Wolfenstein: Cyberpilot está disponível para Playstation 4 e PC.

 

Nota 2/5

 

 

Charles Odilon
Charles Odilon
Membro do S.T.A.R.S ao lado de Chris, apaixonado por games desde sempre, extrovertido e amigão da vizinhança, segundo super-soldado conhecido pela humanidade e chamado de Nash, analista de games do Portal GeekSaw.
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