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Critíca – A Forca (Charlie, você está ai)

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O filme é produzido pelo mestre do terror Jason Blum (“Ouija – O Jogo dos Espíritos,” e franquias “Atividade Paranormal” “Sobrenatural” e “A Entidade“) junto com Guymon Casady (da série de TV “Game of Thrones,” e dos filmes “Os Mercenários“), Dean Schnider (“Sempre ao Seu Lado“), Benjamin Forkner (“Manipulador de Cérebros“).

Quando soube sobre o filme, só por saber que esses caras estavam produzindo, já imaginei que seria uma puta produção, que não seriam necessários tantos astros, já que a atuação não seria tão importante.

Eis a sinopse:

“Vinte anos após um acidente que causou a morte de Charlie, durante uma peça de teatro estudantil, alunos da mesma escola da pequena cidade resolvem ressuscitar a produção em uma tentativa infeliz de honrar o aniversário da tragédia – mas vão descobrir que algumas coisas do passado devem ser deixadas em paz.”

O filme é estrelado por Cassidy Gifford (“Deus Não Está Morto“), Ryan Shoos (“Quando a Noite Vem“), Reese Mishler (websérie “Youthful Daze“) e Pfeifer Brown sob a direção de Chris Lofing e Travis Cluff, que também escreveu o roteiro.

O filme começa com uma gravação de uma peça de teatro de escola, com data de 1993. A peça é chamada de “A Forca” e conta a história de um casal que tenta enfrentar os pais para se casar, mas acaba com o garoto sendo condenado a forca. Enquanto os atores encenam o ritual para o ator ser enforcado, um acidente acontece e o ator acaba realmente morrendo enforcado.

O nome do rapaz…

Charlie!

Sim aquele mesmo do ritual que explodiu na internet, é uma referência a essa brincadeira que rolou e muitos fizeram. Sobre um espirito que é invocado com o nome Charlie.

Enfim o filme começa realmente, com algo que vemos bastante nos filmes produzidos por Jason Blum. Com uma gravação que foi confiscada pela polícia e é mantida sobre sigilo, ou seja, já dá para saber que alguma merda aconteceu.

E após isso, nos é apresentado a produção do ressurgimento da peça, gravado pela plateia e que agora encontra novos atores treinando para a peça principal que seria apresentada no dia seguinte. Nisso é apresentado o protagonista Reese, que ao tentar interpretar o personagem Augustus (Aquele que é enforcado na peça) mostra que é um péssimo ator, e não consegue interpretar o personagem, pois tem uma queda por Pfeifer a atriz principal da peça e isso acaba atrapalhando o rapaz. Pfeifer demonstra uma paciência com Reese e tenta ajuda-lo a terminar a peça.

Notaram algo?

Reese e Pfeifer são também o nome dos atores reais, da mesma forma que foi usada na franquia Atividade Paranormal. Talvez para dar um ar de realidade no filme.

Reese não tem o dom de interpretar, mas não quer desapontar Pfeifer fazendo uma péssima atuação, mas também não pode deixar ela na mão. Então seu amigo Ryan tem uma brilhante idéia, após saber que há uma porta que está com um problema para fechar, ele convence Reese a invadir a escola e destruir o cenário para que não haja a peça e que seu amigo não passe vergonha na frente de todo mundo.

Nisso a namorada de Ryan, Cassidy resolve ajudar os rapazes a quebrar o cenário a noite. Sim onde o cara morreu e onde coisas inexplicáveis acontecem. Parece que o pessoal de Crystal Lake está querendo morrer antes das férias.

Sem mais delongas existe algo no filme, no qual eu sentia bastante vontade de ver em filmes da Jason Blum… Uma figura mórbida perseguindo os protagonistas. Eu acredito que era isso que faltava para ficar ainda mais arrepiante os filmes de terror deste tipo.

O filme é excelente, e deveria estar na lista de melhor filme de terror deste ano. Somente o final que ficou um pouco complicado. O filme pode ter acabado na hora errada, e o que complementou o final na minha opinião cortou o que seria uma boa franquia para o cinema. Mas no geral o filme é excelente, superou minha expectativa, teve uma porrada de cenas tensas, e aquele sustos que só o som alto pode proporcionar.

É uma boa opção para ir no cinema, e você não irá se arrepender.

Nota 8/10.

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