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Análise – World War Z: Aftermath (PS4)

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O terror é um gênero que sempre vai explorar o lado mais insano do comportamento humano, desde seu requinte de crueldade até a banalização da violência (física ou psicológica). O terror está presente na cultura desde sempre, entre crianças num bosque atrás de uma casa de doces, à vinda do Anti Cristo para terra. O terror se tornou uma forma inominável, com várias ramificações, e uma delas são as criaturas que chocam pelo visual e claro, seu conceito: o zumbi!
Zumbis estão aí em diversas formas, lentos ou rápidos, ambos tem uma dieta balanceada de carne humana fresca!
Partimos de um ponto aonde isso se torna divertido (quando que não é, né?) e que pode ser alinhado em diversas tendências. E claro, os games estão aí, títulos que vão daqueles roteiros mais intimistas como The Last Of Us (1 e 2), The Walking Dead, e galhofas (leia divertido), como Lollipop chainsaw e Evil Dead. Bom, num mundo aonde tudo é possível, trazer uma atmosfera do livro do Max Brooks para os games não é uma má ideia! Seu livro de título: Guerra Mundial Z, se torna palpável para gamers! Será que o filho do Left 4 Dead é realmente empolgante? Bom, pega sua arma branca favorita, seus melhores amigos e vamos descobrir juntos!

Entre tantos personagens, sempre vai ter aquele que você irá se identificar mais.

Lançado dia 16 de abril de 2019 o título World war Z que foi desenvolvido e distribuído pela Saber Interactive, chegou dia 21 de setembro a atualização do título: Aftermath. Com algumas mudanças e legendas em PT-BR.

O jogo se baseia no livro homônimo, mas tomando liberdade de expandir e dar licença poética ao desenvolvedores para contar a história (só como base, nada profundo) do jogo. Temos um mundo devastado e entregue a zumbis, dentro dos 7 (entre 2 a 3 partes) capítulos e dos 2 modos extras, aonde entramos no universo de diversos personagens e seus pontos de vista da única forma de sobreviver: se unir e destruir.

Churrasco de Zumbi sempre cai bem num dia apocalíptico.


O jogo é um Shooter em arena com foco na ação frenética, cooperativismo e diversão despretensiosa.
Entre 6 classes e diversas armas de fogo, podemos usar, lança-chamas (como é delicioso atear fogo em uma horda), Serra elétrica (massacre da Serra elétrica feelings), e agora também temos um escudo que dá choque na classe Vanguard! Entre as classes do jogo, você pode evoluir as suas armas, mas de um jeito bem simples, algo como um conjunto já pré-definido. As armas tem respostas boas, e você jamais vai deixar de experimentar uma nova abordagem, por justamente ter um arsenal que nenhuma arma fica obsoleta. Talvez para quem esteja procurando algo mais tático possa decepcionar, mas pra quem procura apenas se divertir, pode jogar sem medo!
O sistema do jogo pode ser aproveitado tanto on line quando offline (aqui com bots), teu time é formado por 4 players ou bots, neste sistema os objetivos são super simples: Avance ao ponto determinado, escolte veículo, proteja alguém, e sobreviva as hordas (já posso falar das hordas?)!

O primeiro contato com as Hordas é algo indescritível!


Para um jogo focado em ação, o uso das hordas (que nos consoles da nova geração, terão o modo XL) está super divertidas e desafiadoras, é muito legal de ver aquele mar podre vindo a sua direção! Não irá faltar momentos que tu vai se perguntar “e se acabar as balas?” Bom, mesmo dentro do caos, existem possibilidades, e uma delas é o combate corpo-a-corpo que a Aftermath aprimorou, mas mesmo que sendo simples, se mostrou eficaz e divertido.
Dentro da simplicidade de um game focado em combate Coop, um ponto que me deixou descontente foi não poder customizar os personagens; Sim, existe uma variedades de personagens pra você jogar, mas poucas variações das skins, mas isso não interfere no avanço ou na imersão. E falando em imersão, na atualização Aftermath temos agora a possibilidade de deixar o jogo em primeira pessoa, dando mais possibilidade de conectividade entre jogo e jogador (confesso que a horda em primeira pessoa, é como um show do Cannibal Corpse).
Mas como nem tudo é molotov queimando carcaça podre, o game apresenta alguns problemas: Não existe colisão entre personagens (e mesmo assim tem fogo amigo!), você pode atravessa-los sem o menor problema; Algumas quedas brutais de FPS ( daqueles de irritar na jogatina), e zumbis com a mesma cara (isso tinha tudo pra ser mais bonito, e ainda mais robusto nesse quesito).

As armas com pinturas extravagantes tendem a serem muito mais fortes que as comuns.


Um jogo que tem sua potência, seu próprio sabor, mesmo lembrando Left 4 Dead, ou até vagamente The Division, o título está aí, e com a sua atualização, com legendas, e melhorias em seu desempenho (e mais fases).
Se você está buscando um jogo profundo baseado em um livro, com uma base concreta, talvez não seja pra você. Mas se você busca algo mais casual, com apenas um pretexto pra aniquilar zumbis e se divertir com amigos, esse talvez seja um dos melhores games pra passar um sábado gritando numa party quando teu amigo (ou você) não souber dar assistência.

Combate está fluido, e sim… Aquilo ali é uma serra elétrica triturando os zumbis!

World War Z: Aftermath é um bom jogo, divertido, frenético, desafiador e mesmo que vazio de roteiro ou narrativa, apresenta um jogo pra você fazer oque é a base fundamental desde a origem dos jogos: Se divertir.

O jogo está disponível para PS4/ps5, XboxOne/Xbox series x e Windows.
3 de 5

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