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Review | Batman Arkham Knight

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Batman: Arkham Knight finalmente chegou para abalar e trazer a nova geração de games. Com a saga do Cavaleiro das Trevas chegando ao seu desfecho, a nova aventura chegou nas plataformas PS4, Xbox One e PC.

A Rocksteady retorna na produção do título, trazendo o jogo de bastante sucesso.

Bem-vindo a Gotham

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Antes de começar o jogo já ouvimos o Comissário Gordon dizer “E foi assim que o Batman morreu”. Engraçado como isso soa, parece que você vai jogar todo o jogo e saber que no final a morte do Homem-Morcego será inevitável.

A história começa com a cremação do Coringa, e foi bastante triste ver o Coringa morrer sem poder meter a porrada nele antes disso (haverá outras oportunidades), mas enfim 9 meses se passaram e Gotham surpreendentemente vive em paz.

Após um ataque a um estabelecimento em Gotham, o Espantalho ameaça a cidade dizendo que é só o começo e que ele irá liberar uma arma química na cidade, fazendo com que os habitantes deixem o local o mais rápido possível. Nisso, acaba sobrando somente a escória de Gotham e tudo perde o controle novamente.

E então eis que surge o nosso Cavaleiro das Trevas.

As primeiras imagens que temos do jogo são excelentes, a chuva caindo sobre o Morcegão, a paisagem da cidade, com uma textura impressionante que até o momento não consegui ver em nenhum outro jogo.

Então seguimos o Cavaleiro das Trevas. Ele procura o Comissário Gordon e juntos eles traçam um plano para combater esse ataque em meio ao caos da cidade.

A coisa começa a ficar legal mesmo quando o Cavaleiro de Arkham entra no jogo. O Cavaleiro de Arkham diferente de outros vilões, usa de uma tecnologia semelhante ao Batman, tanto no traje, quanto nas máquinas e formas de agir.

Mais para frente, temos alguns pontos interessantes do jogo. Após o Batman entrar em contato com a toxina do Espantalho, adivinha a primeira ilusão o Batman projeta?

HA HA HA!

Quando o Coringa é trazido ao jogo em formato de ilusão na cabeça do Batman ele começa a acompanha-lo no decorrer do jogo. Vemos alguns flashbacks e referências dos quadrinhos. Como por exemplo quando Batman entra na Torre do Relógio. Lá ele tem um Flashback bastante conhecido pelos fãs, que é o Coringa invadindo a casa do Comissário Gordon e encontrando a filha Barbara e a deixando paraplégica. Para quem não sabe isso acontece em Piada Mortal.

O Cavaleiro das Trevas em ação novamente

A narrativa do jogo foi bem montada e se parece muito com os outros jogos da franquia, até o momento da chega do Cavaleiro de Arkham e de seu exército. A partir daí o jogo começa a ficar tenso e empolgante.

Há muitas reviravoltas e também é bastante sombrio. Tanto que o jogo obteve a censura “M” (Mature, 17 anos ou mais) nos Estados Unidos.

Com várias participações especiais e horas e horas de diálogos, mesmo aqueles entre simples capangas nas ruas, não chega a ser repetitivo e as vezes nos dá informações sobre os passos dos vilões que tomaram Gotham.

Em nenhum momento fica monótona a história, e é possível escolher as suas missões com um excelente menu de missões e tarefas paralelas.

As missões do Charada são bastante inteligentes e as vezes é bem complicada (Capotar o Batmóvel é algo que virou rotina quando eu jogo) e conforme sua evolução no jogo é possível realiza-las com mais facilidade.

Ainda há alguns mercenários em Gotham e vários vilões que você pode prender simultaneamente com a missão principal, e acaba ajudando a aprimorar suas habilidades.

Porrada para todos os lados

Usando praticamente os mesmos comandos de ação, com algumas mexidas na parte do arsenal do Batman, ele faz com que os jogadores entrem de vez na nova geração, mas sem perder aquilo que fez a franquia se tornar um grande sucesso. O controle de luta.

Usando praticamente o mesmo controle de luta, com a adição de algumas novas opções e aprimoramento no estilo. O controle de lutas continua a funcionar muito bem e exigindo uma habilidade maior para o jogador, que deve saber quando e como utilizar os seus golpes.

Seja o Batman

Há algumas novidades que melhoraram a experiência de ser o Batman, mas a mais importante é definitivamente a adição do Batmóvel, que foi o que era mais esperado na franquia.

O Batmóvel tem uma importância enorme no jogo, e claro que isso divide opiniões entre os jogadores, pois em certos momentos acaba cansando ficar usando ele ao invés de enigmas para entrar em edifícios e missões suicidas. Mas a praticidade e eficiência do carro nos ajuda naqueles momentos em que o personagem está perto de perder a vida.

Existem dois modos no Batmóvel, que é o modo padrão e o modo tanque.

O modo padrão é realmente interessante, e é da forma que o Batmóvel deveria funcionar, já que ele é usado em perseguições em alta velocidade e para esmagar os inimigos na parede enquanto você acelera pelas ruas de Gotham.

Já o modo tanque é usado quando drones, tanques ou qualquer máquina inimiga é chamada, e assim você pode destrui-los com misseis e acabar de vez com a ameaça. Ele também é usado para resolver quebra-cabeças. Esse modo do Batmóvel é tão usado, que as vezes nos levam a exaustão, pois o jogo não dá nenhuma alternativa a não ser usá-lo constantemente. E isso acaba sendo o ponto negativo do jogo.

 

Batman, Mulher-Gato, Asa Noturna e Robin

Outro destaque vai para o modo dual-play, na qual o jogador consegue estar no controle de dois personagens em meio as lutas. Com isso é possível fazer ataques em conjunto e finalizações da mesma forma. A primeira experiência que temos nesse estilo de jogo é quando Batman deve resgatar a Mulher-Gato da prisão do Charada.

Com uma excelente mecânica e facilidade no manuseio, essa é uma das partes que mais merece destaque do jogo, pois nos traz toda a experiência da equipe do Cavaleiro das Trevas.

Santo Visual Batman!

Se Batman: Arkham Knight tem erros, eles são esquecidos quando vemos a beleza do jogo. O jogo é muito bonito. Tudo é brilhante, bem ajustado e com texturas de tirar o fôlego. A parte visual é bem representada com suas diversas roupas, armaduras e uniformes são inspiradas em Hq’s de sucesso, e até em séries de televisão dos anos 60’.

O jogo usa uma versão melhorada do Unreal Engine 3, motor gráfico que acompanhou toda a saga na geração passada. O que é bem impressionante, pois a capacidade gráfica se superou e muito desta vez.

A dublagem do jogo está melhor do que a última versão de Batman: Arkham Origins. Está melhor porque há mais interpretação, porém, não chega a ser perfeita ainda, porque o dublador não acompanha a cena real enquanto está dublando, o que atrapalha e muito. Todas as dublagens já foram usadas em filmes e animações do Homem-Morcego e você consegue distinguir quem é quem sem dar uma olhada na legenda.

Conclusão
Batman: Arkham Knight é um jogo excepcional, poderia ser até perfeito se não fosse esses problemas com a jogabilidade do Batmóvel, mas atrapalha bem pouco na conclusão do jogo.

Ele termina de uma forma bem-feita a franquia iniciada em Arkham Asylum e tem gráficas excelentes. Jogamos na plataforma da Sony (Playstation 4) e não vimos nenhum problema se comparado a plataforma PC, que vem causando graves problemas mas parece que mais para frente as coisas irão se ajustar.

Melhor jogo do ano até agora disparado na frente de outras franquias, a Rocksteady conseguiu criar uma conclusão de respeito na história do nosso Batman.

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