“Homefront: the Revolution” existe revolução, afinal?
Jogabilidade, mais do mesmo.
Sem dúvidas, o que melhor define de fato são os tiros em primeira pessoa, é possível confronto corpo a corpo. Um dos elementos que por muitos pode ser considerado algo ruim ou mesmo uma pedra no sapato é a presença de drones que ao identificarem o jogador, faz com que seus soldados mais próximos vão a seu encontro, por fim, certamente terá problemas. A jogabilidade para quem já teve contato com jogos de FPS, certamente não irão estranhar os comandos, são similares e simples de serem executados com um pouco de treino. A movimentação é muito fluída, no entanto, existem alguns pontos de carregamento que dão pequenos atrasos de resposta, até o momento, não comprometeu.
Gráficos, são o ponto alto.
Menus simples e objetivos como a maioria dos jogadores gostam. Existe o modo história, modo resistência (online), extras e opções. Para estes modos pode-se alterar entre os níveis de dificuldade recruta, experiente e suicida.
De fato, deve-se aplaudir o trabalho feito em Homefront, com toda a certeza, a nova geração de consoles e PC irão agradecer os mínimos detalhes nele. É um dos jogos que impressionam bastante, tudo foi bem feito aqui, existe um trabalho notável, afinal, objetos são bem retratados em todos os sentidos, mas certamente, os personagens como um todo ganharam um tratamento especial. A fisionomia dos personagens, a reação e o realismo em cena, dão muito valor ao título. De fato, além desta resposta na fisionomia, a ambientação dá uma imersão e apreensão enormes ao jogador, a qualquer movimento suspeito, o personagem é indagado, para onde está indo ou o que está fazendo, o medo nas ruas é passado ao jogador, em alguns momentos é desolador. Os mapas são limpos e as informações dos objetivos são bem expostos fazendo que o jogador não se perca. A cidade é imensa e existe a possibilidade de locomoção em veículos facilitando esta movimentação.
E o som? :O
Temos aqui um dos pontos interessantes… Ele cumpre muito bem o que promete um shooter de categoria como outros grandes. Os passos, tiros, explosões, fogo, veículos são retratados com muita fidelidade. Porém, como nem tudo é perfeito obviamente, um ponto um tanto quanto complicado, foi notar a ausência de um diálogo maior do personagem principal para com os demais. Temos por exemplo um jogo grandioso como GTA V, onde cada personagem tem uma expressão própria e personalidade. Este é apenas um exemplo, pois com tanta falta de dedicação no nosso herói, certamente o nosso grande Ethan Brady trará muita antipatia de quem busca por mais emoção.
Modo Online?
Em primeiro lugar o jogador deve escolher o sexo do personagem e algumas opções para rostos pré-definidos. Logo depois existe uma escolha de passado, ou seja, ele será melhor em alguma característica, por exemplo, algumas das opções aumenta a resistência, outras podem dar a habilidade de ressuscitar um companheiro ferido, enfim, existem várias a escolha do jogador. Chegou a hora de jogar? Infelizmente, após muitas tentativas frustradas de jogar online, não consegui realizar pois não encontravam nenhuma partida em nenhum tipo de missão e em qualquer nível. Isso pode-se valer pelo jogo ser novo, no entanto, realmente não foi possível localizar jogadores. Há a opção de fazer missões sozinhos, elas são variadas e de níveis opcionais.
Afinal de contas, vale ou não? $
Percebe-se que Homefront melhora em muitos níveis, principalmente nos gráficos. Alguns jogadores podem ter dificuldade inicialmente caso nunca tenha jogado nenhum jogo do gênero, no entanto, em alguns minutos, poderá ficar ambientado com os controles do jogo. A história é realmente interessante e a cada progresso fica mais interessante. Para os amantes de multiplayer, de fato, pode haver problemas para encontrar partidas. Creio que Homefront não faz feio, mas existem deslizes que podem ser ao menos minimizados, de fato ainda não é possível fazer frente alguns outros jogos mais conhecidos no mercado, mas certamente estão trilhando um caminho promissor.
Nota: 8
