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Resenha | Alien

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“Um sonhador profissional é, ao mesmo tempo, o mais organizado e o mais espontâneo de todos os artistas”

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Baseado no roteiro de O’bannon (De Dark Star e Vingador do Futuro) e no filme homônimo de Ridley Scott, o livro Alien é a novelização oficial de um dos maiores clássicos cinematográficos de ficção científica do autor Alan Dean Foster. Um aclamado escritor por seus romances baseados nos grandes sucessos do cinema, entre eles Star Wars e Transformes, além da série Alien.

Sete sonhadores. O vazio dentro e fora da espaçonave Nostromos, uma rebocadora comercial com uma carga preciosa, ou ainda nem tanto quanto a que eles ainda iriam adquirir a bordo. Mas naquele momento somente o silêncio tornava notório a escuridão do espaço sideral. A incessante vigilância mecânica de Mãe, um computador de bordo na Nostromos que permanecia entre suaves zumbidos e luzes que formavam o sopro da percepção instrumental. Mantendo o sopro de vida quando os próprios tripulantes não poderiam fazer. Frágil humanidade. Ali, Ripley subtendente ao lado do Capitão Dallas, Kane seu primeiro imediato, que jamais se tornaria capitão. Parker, o engenheiro espacial de poucas palavras. Lambert, com seus sonhos que envolviam manobras de pilotagens intersistemática e Brett, apenas o técnico de engenharia. Mas junto de Parker tornavam-se uma dupla bizarra, desigual e completamente distinta. Enfim Ash, alguém que nem um bravo capitão marítimo se atreveria desvendar. Mas Ash se conhecia bem e por último o manhoso gato Jones, com a difícil tarefa de entreter seus humanos tão distintos.

Um sinal foi recebido pela Nostromos e Mãe, acordava seus dorminhocos tripulantes, que logo se encaixavam em suas funções.  Nem perto de casa nem perto do nada, Nostromos foi parar próximo ao reticulo Zeta II. Nada se via apenas uma planetoide de onde recebiam o disparado sinal de S.O.S.

Dallas, o capitão direcionou a nave para a missão de resgate ou exploração, apesar de não estar encaixado em nenhuma das posições. Kane reclamava, tinha suas próprias ambições enquanto Ripley acumulava inimizades dentro do pequeno circulo de tripulantes.

Três saíram, quatro permaneceram na espaçonave. As regras precisavam ser cumpridas. Dallas, Kane e Lambert caminhavam sobre o inóspito planetóide de cores deprimentes. A medida que galgaram uma colina, avistaram em espanto o que seria a passagem de entrada de um novo hospede e alguém deveria ser o primeiro a dar as boas vindas.

Em detalhes deixar qualquer com caretas retorcidas e seus silenciosos pensamentos na claridade das palavras. Os três exploradores começam a retornar de sua missão de resgate falha, com uma difícil decisão para se tomar. A comunicação parou e agora tudo que paira sobre a mente de dois exploradores é a existência de algo além de seus conhecimentos até chegarem a porta de Nostromos.

Ash é mais rápido que a eficiência de Ripley. As portas foram abertas. Em acontecimentos rápidos e detalhados com maestria, as cenas percorrem o desespero e a curiosidade. Ash parece ser inerte a qualquer preocupação e Ripley teme por sua própria sanidade. Enquanto Dallas quebra todos os protocolos de segurança. Uma trilha sonora de horror quase não faz falta pela solenidade de cada pensamento e atitude a espreita escuridão. Dar o fora daquele planetoide é única coisa mais sensata a se fazer, apensar das circunstâncias serem das mais bizarras e a vida de amigo estar em jogo.

No hiperespaço, a manchete do dia é um alien a bordo de aparência das mais nojentas, as mais interessantes. Junto do passaporte do dia, um tripulante. A tensão aumenta e Ripley tem suas próprias conclusões e pesadelos para lidar.

Quando o oitavo passageiro resolve se apresentar pessoalmente, tudo se torna mais complexo e ao mesmo tempo claro para todos. O terror que pairava no ar agora se torna sufocante. A caçada começa e a evolução de algo inominável é sinônima de extinção para todos a sua frente.

Respostas começam a aparecer e novas perguntas começam a serem feitas. Sobreviver é a maior prioridade. Mas, Ash apenas esta seguindo a ordem especial 937 envolto de fascínio pela criatura. Enquanto o restante da tripulação planeja não ser morto ou algo pior.

A espaçonave Nostromos esta comprometida e pode ser o marco zero da própria extinção da humanidade. Uma sorte camuflada no cheiro fedido do azar, a tripulação nada sabia em sua pobre ignorância. Ripley não estava tão insana e Mãe, somente reafirma suas suspeitas. Fios e tecnologia envolta em uma camada de pele, tudo foi exposto.

Com um final exaustivo de cenas frenéticas e de puro insano terror, o livro nos deixa apenas com uma sensação de nostálgica de um bom Sci-Fi que nós trará bons sonhos ou não.

O autor Alan Dean Foster, nos trás uma linguagem inteligente, trama envolvente e clássica, com um toque de epifania nas entre linhas sem deixar o cômico de lado. O melhor do gênero terror e ficção científica, em páginas que fazem o leitor se tornar um nono tripulante nessa caçada pela sobrevivência.

Características:

Acabamento: Brochura

Editora: Aleph

Número De Páginas: 328

Ano Da Edição: 2015

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