O neo-noir de 1998 Dark City está sendo revisitado para um novo projeto, com o escritor / diretor Alex Proyas confirmando que está trabalhando em uma série de TV ambientada no mundo da distopia de ficção científica. O cineasta confirmou que o projeto está em seus estágios iniciais, embora seu novo curta Mask of the Evil Apparition esteja sendo transmitido como parte do Popcorn Frights Film Festival e se passa no mesmo universo de Dark City, dando aos fãs uma ideia melhor de quão novo conceitos podem ser explorados naquele mundo. Embora o filme possa não ter sido um grande sucesso financeiro na época, ele desenvolveu um culto apaixonado ao longo dos anos.
“Dark City agora é realmente intrigante para mim porque estamos desenvolvendo uma série, uma série Dark City”, Proyas confirmou durante as perguntas e respostas do festival, por Bloody Disgusting. “Estamos nos estágios iniciais [do projeto], mas estou tendo que reanalisar a fim de construir uma nova história. Estou tendo que voltar e refrescar minha memória sobre o que realmente fizemos e o que Eu acho que funcionou e o que eu acho que não funcionou e reavaliei meu próprio filme, então essa foi uma experiência muito interessante que eu não tinha feito antes.”
O filme original enfoca um homem com amnésia acusado de assassinato, forçando-o a reconstituir os acontecimentos que resultaram na acusação, que leva à descoberta de seres sobrenaturais conhecidos como “Estranhos” que vêm de outro planeta e usam cadáveres humanos como seus hospedeiros.
Embora possa não ter sido um grande sucesso na época, apenas um ano após seu lançamento, Matrix aterrissou nos cinemas e se tornou um fenômeno global. Os filmes são comparados entre si com bastante frequência, não apenas por semelhanças tonais e narrativas, mas por terem compartilhado alguns dos mesmos sets. Em 2008, Proyas foi capaz de supervisionar e lançar uma versão do diretor, que inclui 15 minutos de novas filmagens, bem como cenas estendidas e ajustes estruturais.
“O teste foi muito ruim e eu fui forçado a fazer certas coisas com as quais não concordava e nós compensamos até certo ponto na versão do diretor”, disse o cineasta. “Porque você não poderia recuperá-lo completamente. O objetivo de um corte do diretor é a ilusão de que recuperamos o que fizemos originalmente. Mas você nunca pode fazer isso. Muitas vezes, é simplesmente impossível. Naquela época, filmamos em [negativos] e o negativo está sendo cortado. E foi cortado de uma certa maneira e é muito, muito difícil voltar ao que você projetou originalmente. Então você gosta de uma versão confusa dele. Certamente, está mais próximo da minha concepção original do que o corte teatral estava, mas ainda não é exatamente o que minha concepção original era. Você teria que voltar aos diários para fazer algo assim.”
