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Crítica – Esquadrão Suicida

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A Warner Bros. está trazendo para o Brasil mais um filme do Universo expandido da DC. Porém essa é a vez dos vilões brilharem na tela grande com “Esquadrão Suicida” chegando aos cinemas em 4 de Agosto no Brasil.

O diretor David Ayer com Esquadrão Suicida tem uma importante missão, trazer de volta à DC uma boa perspectiva após as duras críticas aos seus dois filmes anteriores (mesmo sendo com outro diretor) e mesmo que as opiniões não sejam unânimes.

O filme começa apresentando as suas maiores estrelas do elenco. Pistoleiro (Will Smith) e Arlequina (Margot Robbie) trancados em uma prisão de segurança máxima. Após a apresentação dos personagens e suas características, voltamos ao que interessa. O nascimento do Esquadrão Suicida. Amanda Waller (Viola Davis) tem um plano para salvar o mundo,e com esse objetivo ela usará os piores vilões de todos, fazendo com que eles façam o que ela quer e quando ela manda. Cada um tratado de uma maneira diferente, mostrando ser uma excelente comandante, conhecendo o ponto fraco de cada um.

O longa tem um excelente início,dando uma perspectiva muito grande sobre o universo DC,e também o relacionamento da Liga da Justiça com cada vilão. Nos é apresentado uma grande cena com o Pistoleiro e a famosa cena da perseguição do Batmóvel atrás do carro de luxo do Coringa (Jared Leto).

Após mostrarem todos os personagens e suas habilidades, eles precisam estar prontos, pois uma ameaça de outra dimensão assola Midway City e eles são a única esperança.

Liderados por Rick Flag (Joel Kinnaman) o Esquadão Suicida é composto por: Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), Magia (Cara Delevingne), Katana (Karen Fukuhara), Jay Hernandez (El Diablo) e Adam Beach (Amarra). Eles partem para Midway City para resgatar um membro importante do governo que está preso no meio do caos. E dois deles não voltam para a casa.

O filme utiliza bastante a trilha sonora recheada de grandes sucessos, mas acaba sendo utilizada de uma forma forçada para dar um tom de loucura em cada personagem, e isso acaba deixando essas introduções confusas e mal elaboradas. Ele também é bastante explosivo, com cenas de ação que oscilam em qualidade.

O ponto que mais me incomodou em todo filme, foi as frequentes aparições do Coringa (Jared Leto) e sua relação com a Arlequina, muito distante dos quadrinhos e não aproveitando de fato o grande personagem que ele pode ser. Muitos cortes para o personagem sem sentido, sendo mais inconveniente do que importante para a história. Segundo Jared Leto muitas das cenas foram cortadas do Coringa, e isso evidentemente atrapalhou a sua construção e importância no filme. Outros personagens como Capitão Bumerangue, Katana e El Diablo são mal explorados, e deixa um vazio em cada diálogo apresentado.

O destaque maior vai para Viola Davis que nos apresenta uma personagem fodona excepcional, assim como em outros papéis que ela interpreta. Sua imponência e força é maior que até mesmo a Amanda Waller dos quadrinhos.

Apesar do filme ter alguns problemas, ele ainda não deixa de ser divertido e empolgante até certo ponto. Ver personagens como Arlequina e Pistoleiro sendo tão bem executados na tela grande é algo grandioso para os fãs e definitivamente vai te fazer sorrir ao vê-los trabalhando juntos.

Com um roteiro confuso, cenas de ação explosivas, cortes desnecessários e a falta de construção dos personagens que poderiam ser melhor explorados, “Esquadrão Suicida” é um filme bom, porém que poderá ser facilmente esquecido e duramente criticado. Mas não é um desastre total pois alguns personagens se sobressaem e a junção dos personagens é interessante e o universo expandido ainda pode ser melhor explorado, pois tem muito potencial.

Nota: 7

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