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Crítica – Invocação do Mal 2

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A Warner Bros. está trazendo para o Brasil “Invocação do Mal 2”. O filme tem a volta de James Wan como diretor e apresenta outro caso dos famosos investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren. A expectativa é alta e o público vai poder ver que o filme honra isso.

Reprisando seus papéis, a atriz Vera Farmiga (de “Amor Sem Escalas”, série de TV “Bates Motel”) e Patrick Wilson (da série de filmes “Sobrenatural”), protagonizam Lorraine e Ed Warren, que em uma de suas investigações sobrenaturais mais aterrorizantes, viajam até o norte de Londres para ajudar uma mãe solteira Peggy Hodgson (Frances O’Connor) com quatro filhos em uma casa assombrada por espíritos malignos.

Após um de seus casos mais terríveis (Amityville) eles se tornam famosos e são confrontados por acadêmicos que tentam derrubar a tese de que o lugar estava possuído. Porém algo incomoda e muito a vida de Lorraine que decide parar com os casos. Antes disso somos apresentados a uma família com uma mãe solteira e quatro filhos. No geral eles aparentam ser uma família feliz, enfrentando a falta de dinheiro, mas mesmo assim tentando levar a vida.

Coisas estranhas acontecem na casa, principalmente com umas das filhas chamada Janet Hodgson (Madison Wolfe) que é a primeira a receber sinais e mensagens do outro lado, de um antigo morador da casa chamado de Bill Wilkins (Bob Adrian), que faleceu na casa. Após as coisas realmente piorarem o casal Warren é enviado pela igreja católica para averiguar a veracidade dos fatos, começam a estudar a garota e a casa. Antes de serem chamados, Lorraine tem pensamentos macabros e tem uma visão perigosa sobre o futuro.

James Wan mais uma vez arrebentou em mais um filme de terror, seguindo a sequência do primeiro filme “Invocação do Mal”. Com grandes efeitos práticos, o modo em que a câmera entra dentro da casa e nos mostra de forma impactante cada cômodo, em cada canto se sente a presença de coisas mal-assombradas, realmente é assustador. Devido a essa imersão, entramos na onda de forma intensa. Parece que vivemos aquilo que aquela família passou.

As atuações de Vera Farmiga e Patrick Wilson permanecem excelentes mas o destaque vai para a atriz Janet Hogdson que consegue fazer o papel de menina doce e momentos depois de perturbada em questão de segundos.

O roteiro flui muito bem, apesar de algumas peças da trama que acabaram sendo deixadas de lado, em certos momentos e alguns efeitos demoníacos atrapalham e muito na realidade que eles tentam passar (Homem Torto). Os efeitos práticos estão excelentes, mas quando eles resolvem optar pela computação gráfica o filme começa a patinar deixando toda aquela tensão de lado, mas logo eles retomam a essência e tudo volta a trilhar num caminho feliz (no ponto de vista crítico) e no caminho macabro no ponto de vista da família.

Se “Invocação do Mal” trouxe de volta o gênero de terror para os cinemas, “Invocação do Mal 2” estabelece os passos para um filme de terror decente, que irá atrair todo o tipo de público e trará um bom retorno para o estúdio. Ele nos mostra que ainda é possível fazer filmes sobre “Possessões Demoníacas” excelentes e estabelece James Wan como o melhor diretor de filmes do gênero da nova geração.

Com um roteiro excelente, uma direção impecável, trama e personagens muito bem desenvolvidos, “Invocação do Mal 2” fará você se arrepiar do começo ao fim, tendo alguns momentos cômicos mas bastante úteis, o filme definitivamente estará no TOP 10 entre os melhores do gênero dos últimos 10 anos, e possivelmente o melhor de 2016. Os problemas com o CGI podem atrapalhar um pouco, mas não vão conseguir criar um abismo entre o público e essência do filme, que paralelos garantem o sucesso.

 

Nota: 9

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