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Masters of Anima, o RPG que você precisa ter na sua biblioteca do Switch.

Master of Anima, é um jogo com elementos de action RPG, com point and click e muita estratégia, publicado pela Focus Home Interactive. Ele traz um visual bonito com uma paleta de cores interessante, para acompanhar temos uma jogabilidade similar a alguns jogos, porém, o grande diferencial é que você terá que controlar exércitos tanto nas batalhas, ou para fugir de uma caverna que está desmoronando, quanto em puzzles. Tudo através de uma história simples e uma curva de aprendizado pouco complexa, o game traz uma campanha direta e pouco abrangente.

Gráficos

A arte do jogo está bem bonita, cenários bem trabalhados, cores bem aplicadas, harmonia simplista, porém, com grande qualidade, especialmente durante as gameplays.

 

Um detalhe percebido são os traços mais arredondados, o game consegue criar uma estética que agrada no visual e funciona bem. Na versão do Switch, os gráficos agradam tanto no modo de mesa quanto no portátil, por isso não se preocupe em perder qualidade.

Mas nem tudo são flores, o design deixa um pouco a desejar nos momentos focados na narrativa, especialmente nas cutscenes desenhadas, acredito que aqui faltou um pouco mais de trabalho para destacar a arte apresentada. O maior problema é que a composição das imagens sãos estáticas sendo que o adequado seria ter um pouco mais de movimentação.

Outro problema que faz com que a qualidade do jogo diminua,  é a dublagem, faltou um pouco de empolgação em algumas cenas para trazer um envolvimento maior com o ambiente, isso acaba fazendo com que você não crie tanta empatia com os personagens.

 

E a história? E o enredo?

Talvez agora possa chocar um pouco, mas Master of Anima não é um jogo que deve ser jogado pela história. Mas calma, isso não faz com que o jogo passe despercebido, mas confesso que ele tem um enredo pouco interessante, mas para a nossa sorte o jogo não precisa de uma história mirabolante para prender o jogador; também devemos colocar na balança que o jogo não focado no Story Driven, o que diminui esse impacto negativo.

No game você irá controlar Otto, um jovem que adquire poderes de invocar soldados com habilidades distintas e usará essas habilidades para resgatar o amor de sua vida, Ana, que foi capturada por um misterioso vilão. Durante todo o percurso do game não temos muitas surpresas neste enredo.

 

Jogabilidade, diversão muitos botões e posicionamento.

 

Otto o invocador, tem alguns aliados, que são criaturas que você invoca, elas servem como soldados de linha de frente, arqueiros, tankes, curandeiros e até mesmo criaturas que podem drenar a vida no inimigo para transformar em mana para você continuar de forma eficaz suas batalhas.  A quantidade de invocação é limitada tanto por tipo de classe das suas criaturas, quanto por sua mana (o medidor fica no canto inferior direito da tela), com isso você já terá que trabalhar bem suas invocações conforme a situação que você se encontra e avaliar se o combate precisa de mais arqueiros, soldados, curandeiros e assim por diante, isso é o que proporciona uma experiência diferente a cada combate.

 

Mesmo que o inimigo seja o mesmo, o terreno influencia muito, quando me refiro ao terreno, estou falando do espaço do campo de batalha propriamente dito, isso vai fazer você mudar a sua estratégia a todo momento.

 

Tirando a questão de controlar o Otto no mapa, basicamente todos os demais comandos são através de combinações de botões, por exemplo, ZR + A é para invocar as criaturas, o menu centralizado no meio da tela que você navega através dos botões L e R é para escolher qual tipo de criatura você quer invocar. Apertando ZR + B, você sacrifica a invocação e tem parte da sua mana restaurada, porém cuidado, pois o que volta de mana nunca é a mesma quantidade gasta para invoca-las.

O Otto no combate é bem fraco no começo, mesmo que as vezes seja necessário entrar na pancadaria. Tive duas experiencias em dois chefes que me deixaram com a pulga atrás da orelha… Acredito que além de toda estratégia e dificuldade do jogo, você tem um tempo para matar os chefes, ou depois, você irá morrer. Em dois momentos estava enfrentando dificuldades para finalizar a batalha, então de repente, começou uma chuva de relâmpagos que destruiu instantaneamente minhas invocações e em sequencia o Otto. Fiquei sem entender e até o momento não consegui explicação para este fenômeno… A chuva de raios começa a tomar o mapa inteiro sem deixar um único espaço para você se esconder ou esquivar; achei meio frustrante, mas decidi adicionar isso como um desafio, buscando otimizar minhas estratégias para vencer o inimigos o quanto antes.

 

O game também conta com arvores de skills para você e suas invocações. Não é nada complexo ou muito grande, mas acredite que cada skill faz uma enorme diferença durante as batalhas, e com o passar do jogo os inimigos também ficam mais fortes.

 

O jogo não se resume a batalhas de exércitos com criaturas, nos deparamos com fases repletas de puzzles, e você irá usar as invocações para poder avançar.

 

Destaque para uma das fases que você basicamente tem que sair de uma caverna em desmoronamento, parece simples, porém durante o caminho terá que usar as invocações para abrir passagem, ou até mesmo pegar itens secretos, tudo isso antes de cair um pedregulho em você e nos seus aliados.

 

As batalhas não são rápidas, principalmente contra os chefes, por isso é preciso se concentrar e ter tempo para avançar de fase, não é um jogo em que você conseguirá fazer aquela pausa no almoço para progredir um pouco, pois ele demandará seu tempo e atenção.

 

Sendo assim aqui temos o destaque do Masters of Anima, toda essa dinâmica de manipular seus exércitos para resolver os desafios, combates, e enigmas encontrados em seu gameplay fazem você se jogar nesse ambiente de cabeça e sempre querer ir para a próxima missão, com isso o jogo irá te prender horas no console.

Conclusão.

 

Master os Anima, é um jogo extremamente divertido que traz elementos que agradam os fãs de estratégia e de action RPG. Apesar de ter uma história fraca e pouco envolvente, o game segura o jogador por suas mecânicas fluídas e competentes. Apesar dos puzzles serem simples, existem momentos em que requer raciocínio maior, especialmente nos combates mais complexos. Eu de fato gostei das paletas de cores utilizadas no jogo, pois ele te ajuda a identificar o posicionamento das criaturas invocadas o que acaba beneficiando o gameplay.

 

É um jogo indie de respeito, mesmo ele não sendo o jogo do ano, é um dos títulos que você precisa ter na sua biblioteca, o game vai te divertir, basta experimentar essa mecânica que ele oferece e cair de cabeça no game.

Nota: 8.5

 

 

 

Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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