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Review – Paciência é a chave para Transformers Campos de Batalha

Mais uma vez a maldade dos Decepticons a terra se faz presente, mas agora sozinho, você terá que reagrupar os Autobots e dar fim a ameaça a vida humana na terra.
Transformers Campos de Batalha vem depois de alguns anos do seu último jogo pra mostrar que ainda podemos respirar a diesel e pneu queimado.

Menu simples e de fácil acesso.

Desenvolvido pela Outright Games, lançado em Outubro desse ano (2020) Transformers campos de batalha trás a experiência acessível de jogo tático e batalha em turno, bem diferente do jogo anterior Transformers Devastation que era um hack and Slash frenético. E vamos lá, fazer um jogo de turno ser acessível, é tarefa que devemos tirar o chapéu (ou nossos capôs)!

Ao iniciar o jogo você já presencia a força maligna dos decepticons sobrepujar a terra, o medo tomando conta e você ali, com sua principal missão: Reunir e vencer.
A história é simples, pois isso deixa mais lúdica a ideia de um jogo em câmera esometrica de turno.

No modo extra Arcade, você pode jogar do lado do inimigo.

Quando eu disse “acessível” lá em cima, não quis dizer fácil. O jogo te faz pensar, raciocinar e se arrepender de qualquer jogada errada. Seus comandos são básicos e simples, mas a adição de uma barra de 5 golpes (que vai do mais fraco tiro de blaster a especiais exclusivos de cada personagem) faz todo o charme do modo apresentado. Prepare-se pra ir “com tranquilidade”. Não adianta ir desesperado, aqui quem manda é a estratégia, sentir o fluxo como uma música e ficar com raiva que tá sendo massacrado quando seus pontos de habilidades esgotaram (batia sempre um arrependimento já que você tem 3 pontos)!

As animações das execuções mudam o aspecto da câmera pra melhor proveito da cena.

Como todo jogo de turno, os momentos de cada turno são sempre valiosos, entre andar e atacar, existe a linha tênue do “pulo a jogada, ou arrisco?” E isso dá a emoção a estratégia no campo de batalha.
Além do modo história, você ainda terá outros modos dentro do Arcade, como por exemplo: jogar missões do lado dos vilões.
A parte mais gostosa é finalizar o inimigo e ver a mudança da câmera pra mostrar a ação. Mesmo com uma queda de frames nessa parte, continua bonito.
E isso se aplica também ao gráfico, lembrando bastante pinturas soltas e com a fisionomia mais moderna das animações atuais da franquia. Ele te compra por ser nostálgico (você de mais de 30 anos), e ele te compra por ser um bom primeiro contato com jogo tático (você de 18 anos pra baixo).
O jogo sofre do mesmo mal que jogos de estratégia sofrem: a cadência.
A demora de tudo, o planejamento, a execução. Tudo isso é algo comum a quem já está habituado, mas acho que por ser esse gênero acaba ‘passando batido’, mas que poderia ser melhorado, algo um pouco mais dinâmico.

Os diálogos em português facilitam o acesso a todos.

A tarefa não vai ser fácil, mesmo com dicas diretas rolando sempre na tela, o jogo vai exigir raciocínio. Mas vai ser legal, principalmente jogar com o Grimlock! Afinal, tacar fogo em Decepticons deveria ser matéria escolar (desculpe, eu não gosto dos Decepticons)!

A parede se torna sua melhor aliada em estratégias de defesa e contra-ataque.


Transformers Campos de Batalha não é pra todo mundo (infelizmente), mas vai agradar aos fãs que curtem jogos táticos e principalmente a franquia das criaturas de Cybertron. Escolha sua jogada e “Vamos rodar!”

O jogo está disponível para Playstation 4 e Xbox One.

3 de 5

Ricardo Chagas
Ricardo Chagas
Fã de metal extremo à Alcione, nerd dos anos 90', ilustrador como profissão e cantor como hobby para atormentar os vizinhos. Considera Kratos como o maior personagem de todos os tempos.
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