domingo, 24, nov, 2024

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9 fatores que despertam a nostalgia dos otakus

Quem manteve uma paixão pela cultura japonesa nos anos 2000 – ou até mesmo antes –, provavelmente tinha alguns hábitos ou mesmo objetos indispensáveis em sua jornada de otaku. Com a aproximação do Anime Friends, um dos eventos brasileiros mais tradicionais do segmento, que acontece de 7 a 9 de julho em São Paulo, reunimos 09 pontos que vão mexer com a memória afetiva de qualquer fã do universo dos animes e mangás. Confira:

 

Sair correndo da escola para não perder o anime

Há alguns anos, nem o YouTube e muito menos o Netflix eram tão populares entre os brasileiros. Portanto, perder um episódio do desenho na TV (como na extinta Manchete, SBT, Record e Globo) era sinônimo de desgraça – além de deixar a pessoa sem assunto no grupo de amigos. A única saída era se apressar para chegar em casa o quanto antes para não perder a esperada batalha suprema da semana.

 

Bater carta do Yu-Gi-Oh!

Não era difícil ver uma rodinha de crianças ou adolescentes gritando na hora do recreio. E a causa disso era só uma: cartas do Yu-Gi-Oh! A brincadeira poderia ser feita de diversas formas – simples ou complexas –, mas a mais comum consistia em deixar a cartinha no chão e, com apenas uma mão, tentar virar as cartas colecionáveis que, normalmente, eram vendidas em bancas de jornais.

 

Passar horas nas comunidades do Orkut

Antes do Facebook, a rede social de maior sensação entre os jovens era o Orkut. Nele, existiam as comunidades e fóruns de discussões. Era ali que o pessoal se encontrava para falar de seus gostos em comum, trocar links de downloads de alguma animação ou banda nova e fazer amigos. Quem fez parte da “Tribotaku” ou da “Sou baka [idiota], mas sou feliz” sabe do que estamos falando.

 

Ir em todos os eventos da temática

Segurar a ansiedade para ir ao Anime Friends, Anime Dreams ou Ressaca Anime não era algo fácil. E esse sentimento é bem entendível, pois nesses locais as pessoas se conheciam pessoalmente e podiam conversar fora do MSN, assistiam aos grupos musicais favoritos, compravam algum mangá raro e ficavam rodeadas pelos mais diferentes seres que compreendiam – e compartilhavam – seu estilo de vida.

 

Não negar – jamais – a bebida sagrada

Não se sabe ao certo a origem desse costume, mas o Mupy – suco de frutas à base de soja – é praticamente uma divindade entre a tribo. Tanto é que em eventos desse contexto litros e litros da bebida são vendidos para os visitantes. Acredita-se que o motivo dessa adoração é por ser um líquido popular nos países asiáticos.

 

Participar de batalhas medievais

Conhecida também como swordplay, a batalha campal acontece em lugares abertos, como parques ou até em espaços que acontecem os eventos de anime. Os lutadores comparecem empunhados com espadas, escudos, machados e lanças feitas de PVC. A atividade não tem o intuito de machucar nenhum dos jogadores. Pelo contrário, desenvolve-se estratégia, coordenação motora e força física.

 

Trocar CDs de J-Rock e J-pop entre os amigos

Os downloads de MP3 também são recentes na sociedade e quando chegaram ao Brasil, era preciso esperar horas para baixar uma única música por conta da obsoleta internet discada. Então, para quem foi adolescente há mais de uma década era preciso trocar CDs ou fitas K7 para conhecer aqueles que faziam sucesso do outro lado do mundo.

 

Colecionar bonecos de personagens japoneses

Não importa o valor: ter uma miniatura do sensei favorito não tem preço. Um admirador do mundo nipônico tem uma prateleira em algum lugar da casa repleto de colecionáveis de figuras do Dragon Ball, One Piece, Naruto ou Bleach, por exemplo.

 

Passear na Liberdade com os amigos

“Vamos pra Liba?” era um dos convites feitos com maior frequência em um grupo de otakus. O bairro abriga diversas lojas com enfeites, comidas, roupas e diferentes artigos típicos da Terra do Sol Nascente e outros países asiáticos.

 

E você? Qual sua mania Otaku?

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Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.

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