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Resenha | Star Wars – Troopers da Morte

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Essas são as verdadeiras canções do Dia da Vida, essas canções são de comer e matar, comer e matar

A editora Aleph nos trás Star WarsTroopers da Morte de Joe Schreiber.

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O espaço guarda vestígios de mortos-vivos. Kale e seu irmão mais novo Trig Longo estão presos,  capturados junto de seu pai que morreu alguns dias ali mesmo na nave-prisão imperial Purgação. Trig ainda estremece com o ultimo pedido de seu pai, não faz sentido para ele. Aquele ar pesado, aonde quinhentos assassinos, ladrões dividam o desejo de chegar em algum lugar com uma comida melhor que aquela gororoba servida pelo COO2180. Um ninho de carnes. O pai dos jovens irmãos guardará alguns segredos que facilitava algumas negociações com as gangues locais. Kale e Trig se perguntavam o que tinha a mais dentro daquela nave, principalmente sobre as solitárias. Com certeza algo para se temer ou apenas Han Solo e Chewbacca.

Enquanto isso a Drª Zahara no centro médico tentava não estar cada dia mais consternada com suas conclusões da vida. 2-1B apenas calculava as probabilidades, é apenas um droide-cirurgião, Waste como ela resolverá chama-lo. Pura ironia de sua parte. Todos apenas queriam saber, quando chegariam ao seu destino final. Na nave-prisão os troopers são quase uma uniformidade perfeita. Jareth Sartoris, capitão da Purgação conhece bem as especificações do império, após aqueles longos meses, não se ouvia um ruído sobre as placas metálicas da nave. Tudo parou.

Um destróier estelar começa a se aproximar, todos estavam tensos. Uma nave fantasma, segredos do império talvez. Enquanto a Purgação continuava parada no meio do espaço. Uma tropa deveria ser enviada para reconhecimentos e encontrar as peças necessárias para fazer os repararos em Purgação. Nada para se preocupar lá pensava, como uma pedra no poço profundo do seu inconsciente. Alguns e quatro mecânicos com um par de stormtroppers que chegavam de ultima hora com pompa e circunstancia.

Existe alguma coisa abordo do Destróier. Ninguém voltou. Um por um, se ouviu um grito e estalo que ecoou sobre a fria e escura nave. Uma cena nojenta bem descrita sem resquícios de empatia. Trig e Kale continuam a observar a movimentação, de suas celas. Um rebuliço e tanto. Drª Zahara apenas passa os últimos dados coletados para o diretor Kloth. O patógeno se espalhou.

Gotas de fluído grudento balançavam. Um nuvem de sangue, cartilagens e ossos. Uma morte nada digna. No êxtase do terror Sartoris revelava sua verdadeira intenção caminhando rumo a cápsula de fuga.

O silêncio ainda reverbera pela nave-prisão, ao olhar sobre o canto da porta Dr Zahara vê apenas um corredor que deveria estar cheio de pilhas de corpos. Um poça humana de sangue e gosma. Enquanto Han e Chewbacca tentam buscar uma fuga. Num gorgolejar úmido e ranger de dentes Kale, Trig, buscam o mesmo caminho. Dezenas de arranhões na parede interna da cápsula só confirmavam a suspeitas de todos. Entre aquela corrida frenética aonde os pés de Kale pareciam nem tocar o chão, a única chance de sobreviverem é saírem da nave-prisão e pegar carona no Destróier. Todos já sabem que não existe cura, eles só querem comer.

Entre um pedido nada convencional em uma folha esfarrapada de flimsi e uma promessa de sangue que não pode ser cumprida, instantes dignos de uma música de fundo apropriada o destróier da visão da uma colisão, um punhado de corpos inchados e tomados pela doença apertados uns contra os outros; a morte lhes trouxera, enfim, à irmandade. O império tinha meios para um fim, o espaço guardará seus restos.

O autor Schreiber tem um estilo rápido e sucinto de escrever. Capítulos com títulos apropriados e com três páginas no máximo, torna a leitura instigante. Assustador e detalhista beirando a ironia, o enredo tem ilustres personagens da saga Star Wars, com uma visão mais singular do Chewbacca, acontecimentos de um ano antes do episódio 4. O Livro também não dispensa o clássico do género terror e as boas referências.

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