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Review – Mulaka (Nintendo Switch)

Em 1º de março de 2018, chegou ao Nintendo Switch, Mulaka, jogo de ação com pequenos elementos de RPG, desenvolvido pelo estúdio Lienzo; que conta a história da tribo Tarahumara.

 

O que Mulaka tem a oferecer

No game, controlamos o Sukurúamo, um poderoso shaman/mago que invoca entidades da sua mitologia.

Sua missão é derrotar os seres malignos que estão corrompendo as terras da tribo Tarahumara. Você vai encontrar pequenas criaturas durante as fases, porém, o combate principal se da com os chefes, cada um deles com suas particularidades. Só será possível avançar na história após derrotá-los. Um fato interessante é que você vai precisar fazer mais coisas além de simplesmente ficar apertando ‘X’ para derrotá-los, muitas vezes será necessário usar o raciocínio para sobressair perante o seu inimigo. Além das boss fights, os puzzles encontrará no jogo são bem interessantes.

 

Mulaka – Você joga a Mitologia deles

Este jogo é completamente baseado na tribo Tarahumara, povo nativo do México e bem representado no jogo. Talvez a maior característica da tribo, seja a velocidade na corrida, um elemento muito utilizado no jogo; segurando o ‘ZR’ você irá perceber que consegue atravessar o mapa em poucos minutos, o que ajuda bastante na exploração.

Além do game contar com diversos elementos místicos, em Mulaka, os deuses são representados por animais e conforme você avança na história, adquire poderes de diferentes semideuses. Todos esses poderes irão te auxiliar nos combates e permitirão que acesse novas áreas até então bloqueadas.

É possível se transformar em urso quando o problema solicitar força bruta, ou em águia caso necessite de mobilidade.

Para o jogador se sentir bem ambientado em todo esse folclore, o cenário do game faz jus a região onde esse povo vive; você passara por florestas, desertos, lagos e montanhas, tudo isso com inimigos e puzzles para seu deleite.

 

Árvore de Skills?

A árvore de skills do jogo é muito limitada, sendo bem direto o que você vai conseguir upar é: HP (óbvio), ataque, ou reforçar a lança que com isso retornara mais rápido para você após o arremesso, e o alcance da mesma será mais longo.

Estamos falando de uma tribo, então, temos que ter poções e para a nossa alegria elas estão no jogo, essas poções curam, criam bombas, ou até mesmo aumentam sua defesa. A criação de poções é uma atividade comum entre a tribo Tarahumara; os xamãs são figuras extremamente respeitadas entre o povo.

Existe ainda, um ataque em área para atingis vários inimigos em uma única vê, mas esse ataque só será habilitado após a barra especial estar completa e para isso basta apenas atacar os inimigos.

Outra habilidade do game é uma espécie de visão além do alcance, que te ajuda a localizar itens e se guiar pelo mapa do jogo.

 

Conclusão

Mulaka é um indie de aventura que funciona muito bem, além de ser uma bela homenagem a tribo Tarahumaru.

Oferece uma combinação muito boa entre puzzles e combate frenético que deixam o jogo bem balanceado. Mesmo sendo um jogo indie, foi muito bem feito, é perceptível o cuidado que o estúdio teve não apenas com o jogo, mas como com toda a história e origem dos Tarahumaru, o que acaba nos deixando com mais vontade de conhecer por completo essa tribo cheia de misticismo e cultura.

A arvore de skills poderia ser mais elaborada, te dando a possibilidade de melhorar suas transformações ou dando outras habilidades; a movimentação as vezes não é tão responsiva o que pode atrapalhar a jogabilidade.

 

Nota: 8,5

Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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