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Crítica | Vingadores: Guerra Infinita é o filme de heróis mais impactante da história

*Sem Spoilers

A Marvel Studios está trazendo ao Brasil no dia 26 de Abril, o maior evento de heróis da história do cinema. Thanos está chegando, era o que indicava na primeira reunião dos Vingadores e finalmente podemos ver o Titã louco em ação!

Confira a sinopse:

“Homem de Ferro, Thor, Hulk e os Vingadores se unem para combater seu inimigo mais poderoso, o maligno Thanos. Em uma missão para coletar todas as seis pedras infinitas, Thanos planeja usá-las para infligir sua vontade maléfica sobre a realidade.”

 

Vingadores Guerra Infinita começa onde Thor: Ragnarok parou, com a nave de Thanos em frente aos remanescentes de Asgard. Em sua busca pelas joias do infinito, Thanos se transforma no pior pesadelo de todo universo e junto com ele, uma equipe intitulada de “Ordem Negra” ajuda ele nessa busca para se tornar o ser mais forte do universo.

Josh Brolin traz uma belíssima atuação, fazendo com que Thanos seja aquele vilão decente que sempre esperamos da Marvel. A Ordem Negra também é bastante intimidadora, deixando todos os heróis da Marvel em perigo.

Thanos não é um vilão convencional, ele é um alienígena com um ideal de universo anarquista. Ele busca o equilíbrio entre tudo para que não haja sofrimento. São ideias completamente novas introduzidas no vilão, que traz uma filosofia anarquista sobre mundo ideal e é capaz de tudo para executar essa filosofia na galáxia.

O ritmo do roteiro de Guerra Infinita é frenético do começo ao fim, tendo alguns espaços importantes, principalmente para Robert Downey Jr. (Tony Stark) que traz uma atuação espetacular em seus momentos de tela. O roteiro se divide em histórias paralelas até uma junção final que torna o filme muito maior do que esperávamos. Essa é a sensação que fica após você sair da sessão, de que a expectativa em torno do filme é preenchida de forma impactante e que você definitivamente não estava preparado para o que presenciou. Há tantas reviravoltas, tantas surpresas que as 2h30min de filme passam voando. São momentos heroicos, tristes, surpreendentes e profundos. Principalmente profundos, pois para aqueles que acompanharam a caminhada dos heróis em todos esses filmes, terão uma conexão especial pelo seu herói favorito.

É importante dizer que são 10 anos de história para chegarmos até Thanos e praticamente todas as perguntas que ficaram no ar todo esse tempo, são finalmente respondidas.

Muitos estavam com o pé atrás referente ao CGI em excesso do filme e era algo com a qual a Marvel se preocupou bastante e conseguiu entregar um trabalho excelente, com cenas de ação eficientes e com uma escala de guerra grandiosa, todo mundo tem seu espaço para brilhar. Obviamente os mais poderosos tomam a frente das melhores cenas com destaque principal para Doutor Estranho, que se tornou um mago extremamente habilidoso.

O formato de ação que os irmãos Russo usaram em Capitão América: O Soldado Invernal são bem parecidos, transformando as lutas pessoais e intensas, onde você pode encontrar várias frentes desse embate.

A reunião desses heróis não destrói a essência do que eles foram em seus filmes solo, deixando todas as interações interessantes e coesas. Porém, Hulk é o único que destoa dos demais e essa talvez seja a única ressalva em relação aos personagens, pois não fica claro o que eles tentaram fazer com Banner em sua caminhada. Estranhamente, alguns heróis importantes que já foram mostrados, ficaram de fora e eles terão muito trabalho pela frente para explicar essa falta.

O tom cômico que fez parte da Marvel desde o inicio está presente neste filme do começo ao fim, porém é dosado e encontra o equilíbrio necessário. O humor deste filme é um pouco diferente e algumas piadas são introduzidas no roteiro de forma natural e não gratuita. O tom que realmente comanda o filme é um tom heroico e sombrio, lutando lado a lado para tomar conta da tela e mais uma vez, o equilíbrio perfeito é encontrado neste filme.

Para os fãs de quadrinhos, algumas cenas são trazidas diretamente de lá, com o visual de Jack Kirby quase imprimido em toda sua escala cósmica. Porém, assim como nos quadrinhos, é difícil entender essa equidade de poder, sendo que Thanos é um ser extremamente poderoso por si só e ele acaba enfrentando heróis com metralhadoras e espadas e isso acabando tomando um pouco do tempo dele.

Em todos os momentos do filme acontecem coisas surpreendentes, mas o terceiro ato é algo inimaginável. É para deixar o espectador sem palavras e rezar para estar vivo na continuação, que deve chegar em 2019.

Conclusão

Com um tom em sua maioria mesclado entre o heroísmo com uma pitada de humor e um tom obscuro tomando parte do filme aos poucos, ele encontra o equilíbrio perfeito.

O destaque principal vai novamente para Robert Downey Jr. que se mostra um ator de mão cheia para humor, ação e drama ao mesmo tempo.

A Marvel fecha esses 10 anos de universo cinematográfico de forma histórica, sem precedentes e impactante. Nunca houve algo assim em nenhum outro filme de super-heróis. Thanos deve se tornar um dos maiores vilões da história do cinema e os acontecimentos desse filme vão se perpetuar através dos anos, como o filme de super-heróis mais ousado de todos no cinema e definitivamente o melhor filme da Marvel até agora.

 

Nota: 10

 

Vingadores: Guerra Infinita chefa chefa aos cinemas no dia 26 de Abril.

Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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