Desde que o título de The Last Jedi foi tornado público, os fãs começaram a questionar se uma parte do game da BioWare, Knights of the Old Republic, assumiria um papel mais significativo no cânone de Star Wars.
O jogo de RPG clássico introduziu o conceito de “Jedi cinzento” Usuários da Força – aqueles que não se alinharam com a Luz ou a Escuridão, mas utilizaram ambos os lados para obter um conhecimento completo e domínio da Força. É um aspecto óbvio-mas-inexplorado do cânone.
Independentemente disso, o termo “Jedi cinzento” atingiu alguns e foi mais explorado.
Ele também parece ser um tema enorme no último filme como Star Wars: The Last Jedi traz Luke Skywalker de volta à tela de uma forma importante. Um dos últimos seres sensíveis à força no final do Retorno do Jedi, que pode ter sido enganado sobre a profecia de equilíbrio da força.
Mas o equilíbrio foi confundido ao falar do domínio do Lado da Luz ou de um real equilíbrio entre Luz e Obscuridade. Os dois lados pretendem existir? Parecia improvável, especialmente quando o próprio George Lucas usou a filosofia para estabelecer um processo de pensamento mais amplo para as crianças, persuadindo-as a pensar além do bem e do mal e esticar o raciocínio por trás de suas ações.
Luz e Jedi = Bom. Escuro e Sith = Mal. É muito simples. Mas ainda há espaço para o moralmente ambíguo mesmo em Star Wars. É por isso que Han Solo é tão popular como ele é.
Então, os novos filmes explicam essa área moralmente cinzenta? Eles estão estabelecendo que os velhos modos de Luz versus Escuridão devem deixar de existir para abrir caminho para um equilíbrio compartilhado entre os dois?
Possivelmente, mas isso parece óbvio. Considere que Star Wars, no seu mais eficaz, é um conto de fadas de alto conceito. Muito pouco pode ser obtido com a conversão da Saga para um conto de zonas cinzentas moralmente ambíguas – para isso são as histórias de spin-off.
Quando chegar a ele, Star Wars é sobre o bem e o mal, as escolhas certas contra as erradas.
Em vez disso, a nova trilogia parece configurar novas hierarquias para ambas as estruturas.
A trilogia original criou que o Jedi é um mito, protetores do bem ideológico. Mas quando foram exploradas mais adiante na trilogia do Prequel, eram uma força de batalha burocrática – inibida por produtores, legisladores e estrutura da opinião em seus esforços manter a ordem.
Isto provou a destruição final do Jedi quando o senador Palpatine tomou o controle da galáxia. Os Sith estabeleceram sua própria ordem, mas asseguraram-se de reduzi-la à singular visão de um Mestre, que poderia guiar seu Aprendiz, antes de promulgarem sua vontade. Claro, a ordem ainda tinha regras, mas eram maleáveis sob quem mantivesse o controle.
Assim, o que Luke procura, talvez, é a abolição das regras diante do mal puro. Ele parece estar voltando às próprias raízes da Ordem Jedi para determinar o que é mais importante na fundação e determinar o que deve permanecer.
Não é uma questão de eliminar o Jedi e, assim, eliminar o lado da luz – trata-se de adaptar-se aos tempos atuais e criar uma sociedade relevante que pode prosperar. Os Últimos Jedi pode sugerir o fim do Lado da Luz da Força. Pode até terminar em uma nota para baixo, assim como o Império Contra-Ataca fez. Mas provavelmente estabelecerá um novo fundamento sobre o qual um grande e expansivo conjunto de ideais pode prosperar.
E embora nós sempre sentiremos falta dos Cavaleiros Espaciais que lutaram galantemente nas Guerras Clônicas, esses sacrifícios não serão esquecidos. Eles serão honrados para que possamos explorar o futuro do Universo Star Wars de uma forma que permita o crescimento, em vez de restringi-lo.
Star Wars: Os Últimos Jedi está em pós-produção e deve chegar aos cinemas em 14 de dezembro de 2017.
