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Review | Resident Evil 7 volta com tudo ao estilo Survival Horror

Resident Evil 7 - Anúncio

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O lançamento de Resident Evil 7 está próximo e tivemos a honra de jogar em primeiríssima mão e ver se realmente a franquia está voltando ao que era antes, um jogo voltado ao survival horror.

A missão da Capcom é trazer aquilo que já foi um survival horror para as novas gerações e definitivamente é uma grande jogada, pois além de acenar para os fãs que eles estão sendo ouvidos, eles ainda podem aumentar o sucesso da franquia com novos fãs devido a grande demanda por jogos deste tipo.

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Para quem jogou as 2 demos com Ethan e Mia, é bom saber que eles estarão no jogo na integra, além é claro da “mais querida” família Baker. Ethan tem a missão de resgatar sua esposa a muito desparecida, e enfrentará diversas ameaças para conseguir, passando por uma casa sinistra e seus habitantes que de amigáveis não tem nada. Ao contrário do que pensávamos, a demo Beginning Hour está presente no jogo ainda em forma de fita VHS assim como a demo Lantern que ficou disponível na BGS (Brasil Game Show) nos 5 dias de eventos, e que nem todos puderam jogar, além dessas, mais fitas “jogáveis” estarão no jogo.

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Tudo o que for divulgado sobre a história será um grande spoiler, devido a muitas reviravoltas que acontecem desde o início do jogo e acreditamos que isso estragaria toda sua experiência do game.

 

Gráfico e Jogabilidade: 

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O jogo está com um visual aterrorizante e impressionante. Todos os hits que seu personagem sofre fica evidente sobre à pele do personagem. Além disso a iluminação do jogo cai muito bem para aterrorizar o jogador e faz as pessoas terem medo do escuro novamente. Esses gráficos deixam sua experiência angustiante e traz aquela sensação de alívio quando chegamos a locais seguros e principalmente bem iluminados.

De início vemos alguns pequenos defeitos que já perseguem a série ha muito tempo, vista de muito perto a vegetação deixa um pouco a desejar e poças de água no chão não refletem como deveriam, inimigos atravessam o gráfico com partes do corpo conforme andam, mas neste caso a maioria dos jogos sofrem com este defeito que é o mais comum.

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Já em termos de jogabilidade tudo flui muito bem, a movimentação dos personagens é boa, a câmera te acompanha com rapidez não te deixando na mão em momentos de aperto, o sistema de troca de armas é igual ao Resident Evil 5 e 6, já o inventário lembra a maleta de Resident Evil 4, os saudosistas vão garantir um tempo para a organização dele, mas ao contrário de RE4 o inventário do RE7 não é tão grande, porém os itens maiores ocupam no máximo 2 slots e durante o jogo é possível ampliar o tamanho do inventário.

Em alguns momentos RE7 lembra bastante o jogo de terror Outlast, jogo onde o personagem precisava sobreviver se escondendo em um hospital psiquiátrico, Jack Baker em RE7, irá te perseguir e você não terá outra opção a não ser se esconder ou fugir.

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Outro detalhe mostra que a Capcom quer realmente voltar às origens, temos os baús retornando, de RE4 em diante tínhamos que dar um jeito para organizar o inventário para que coubesse todos os itens ou passar para nossos aliados aqueles que não usaríamos  no momento, com a volta dos baús até dá uma certa facilidade, pois não é necessário descartar nenhum item, e também os itens passam de um baú para o outro como acontecia em RE1 2, 3 e Code Verônica, essa volta pode dividir opiniões, pois aqueles que preferem o modo mais realista, trabalhar somente com o que tem em mãos, já outros preferem esse sistema clássico, é uma “mão na roda” você deixar um item no começo do jogo e pega-lo no final no baú mais próximo.

Temos uma quantidade de armas razoável, pistolas, escopetas e magnuns são marcas registradas de Resident Evil e não poderiam faltar, mas teremos outras, uma arma que sempre nos deu muito medo usada por nossos inimigos desta vez poderá nos ajudar.

Diversos itens já usados na série estarão presentes como as famosas ervas, manivelas, emblemas entre outros, e a obtenção de alguns deles vai ser do jeito mais clássico possível, desvendando puzzles e serão muitos, essa parte mostra o quão estamos voltando aos clássicos, e disso temos a certeza que a grande maioria vai gostar.

 

 

A volta da câmera em 1° pessoa: 

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Essa abordagem já havia sido usada anteriormente, mas nunca de forma tão intensa como em RE7, jogos como Resident Evil Gun Survival, Dead Aim, Umbrella Chronicles e Darksiders Chronicles são alguns exemplos e deram certo, até mesmo o Resident Evil Code: Verônica tentou, em seu mini game Battle Game, era possível escolher entre primeira ou terceira pessoa, mas em Resident Evil 7 é bem diferente, a câmera em primeira pessoal deixa um ar muito mais pesado e a sensação de terror é muita elevada, e nisso a Capcom consegue trazer nessa nova parcela da franquia, o “Terror” está de volta. Andar pela casa para procurar itens ou para resolver puzzles não será uma tarefa fácil, você será procurado, e muitas vezes caçado pelos membros da família e outras aberrações espalhadas pelos cantos escuros da mansão, se você tiver a opção de usar o Playstation VR, tudo vai ficar ainda melhor, no caso eu diria pior, porque você praticamente estaria no lugar de Ethan, e os medos dele seriam os seus.

 

 

Dificuldade elevada?  

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A Capcom divulgou que este seria o Resident Evil mais difícil da série, mas cabe a cada jogador confirmar isso, joguei boa parte do game e confesso que em alguns momentos a coisa realmente ficou séria, mas conforme você vai avançando e pegando os macetes do jogo que automaticamente vai ficando mais fácil, pelo menos foi o que enxergamos. Algo que vai influenciar na dificuldade do jogo é a escassez de munição. Mais uma vez outro fator que faz com que RE7 volte as origens, a Capcom tirou o sistema de ganho de itens de cura e munição através do abatimento de inimigos, isso ocorria de RE4 até o RE Revelations 2 e convenhamos que deixava o jogo muito mais fácil, agora você precisará racionar sua munição e em alguns momentos ter que desviar de inimigos, mas além de encontrar você poderá criar munição, como em RE3, mas de uma maneira bem mais simplificada.

Os chefes e criaturas que enfrentamos de início se mostram um pouco burras e isso faz com que o jogador tenha maior facilidade em “driblar” eles. Porém os ataques dos adversários são mais potentes e as vezes podem ser fatais dependendo da distância que você toma deles.

 

Conexão com outros jogos da franquia:

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Durante toda a jogatina foi encontrado nenhum indicio de que personagens conhecidos apareceriam ou mesmo mencionados, com relação a este detalhe a Capcom permaneceu em total sigilo, somente após terminar o jogo, você irá saber de verdade se terá uma presença ilustre ou não, mesmo assim RE7 está repleto de referências aos outros títulos. Muitos puzzles e referências são encontradas no jogo, por exemplo, as chaves de RE1 que eram com símbolos de baralho, em RE7 teremos algo parecido.

 

 

Trilha sonora e ambientação:

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Ambientação e Trilha Sonora caminham juntas. A trilha sonora de RE7 não deixa a desejar em nada, junto com um ar pesado da mansão velha, em momentos de pânico a música muda e você realmente vai sentir na pele o que Ethan sente, lugares escuros com iluminação de velas e lamparinas estão por todos os lados, ruídos ao caminhar sobre o piso de madeira, barulhos nas paredes vindo de lugares próximos, os próprios Sr. e Sra. Baker chamando por Ethan enquanto o procura, você vai ficar com os nervos à flor da pele.

 

Conclusão:

Resident Evil 7 trouxe grandes mudanças e a maior de todas foi a câmera para primeira pessoa, terror na medida com uma trilha sonora que acompanha muito bem, usando o Playstation VR a sensação de terror vai testar os seus limites, a volta dos baús e escassez de munição, típico dos clássicos, a inclusão de novos personagens tanto mocinhos quanto vilões.

 

Algumas pequenas falhas atrapalham um pouco na evolução do jogo. Uma que vale ser mencionado é que, itens como chaves e manivelas, por exemplo, não são descartados pelo jogo após terem sidos usados pela última vez, o jogo não te pergunta se você deseja descartar pois não teria mais utilidade, e sem saber se ainda será útil carregamos o item ocupando um lugar precioso no inventário. Possui também algumas falhas gráficas referente a reflexos e densidade de alguns objetos, isso deve ser citado pois o jogo é produzido somente para a nova geração de consoles.

Com tantas mudanças,  este novo título vai ser bem aceito diante dos milhões de fãs e todos os amantes de um bom jogo de terror. Desde o começo do jogo muitas coisas acontecem que surpreenderá o jogador, porém não será surpresa o enorme sucesso que o jogo fará diante da expectativa do público.

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Nota: 9

Resident Evil 7 será lançado dia 24 de Janeiro em mídia digital e dia 26 em mídia física.

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Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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