quarta-feira, 27, nov, 2024

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Review – Star Wars Squadrons: Um destino não tão empolgante para uma galáxia muito distante

Desenvolvido pela MOTIVE STUDIOS, e distribuído pela EA, e lançado para todas as plataformas, Star Wars Squadrons segue os acontecimentos após alguns anos da morte do Imperador Palpatine, ou Darth Sidious para os amantes do lado sombrio da força.

Escolha por qual lado irá começar sua jornada.

Depois dos últimos jogos como Star Wars Battlefront 2 e Star Wars Jedi Fallen Order, Squadrons veio com a proposta de focar nas batalhas aéreas, tão aclamadas da franquia, e com o desafio de superar os lançamentos anteriores.

As fases são uma obra que deslumbrante a cada voo

O jogo foca completamente na imersão em ser um piloto, tanto na frota rebelde ou na frota do império. Dentro das missões do modo história, você intercala entre as duas frotas, ambas com suas perspectivas e objetivos. Talvez isso soe um pouco estranho, pois isso não ajuda muito na imersão de fazer parte de um dos lados. O jogo segue linear a uma guerra, e lembrando um pouco o modo do BF 1 de contar sua história.

Muitos comandos, mas muito simples de se aprender.

A jogabilidade é simples, você avança, faz algumas manobras pra desviar, freia, gerência pontos de energia em sua nave e… Destrói todos os inimigos a sua frente! Essa é a parte que é de brilhar os olhos! Ver as naves explodindo, é um show pirotécnico! O jogo me fez lembrar Star Fox, mas de maneira apenas lúdica em comparação. O sistema é fácil de aprender, mas também é fácil de enjoar. O jogo não tem variedade em seu combate, você tem o tiro principal, e outras especificações, como barra de reparo, transferência de energia, granada e rastreador de alvo.

A física de colisão do jogo falha e acerta no mesmo ponto. Se no Star Wars Battlefront 2 as naves triscavam em algo já explodiam, agora as naves parecem aguentar todo tipo de colisão e isso não interferir na vida útil da nave.

As naves por outro lado são legais de controlar, desde que você não fique preso no meio dos escombros, aí a frustração vem te visitar.

As customizações do games vão de trocar o armamento (administrando pontos somados ou subtraídos), à cosméticos que vão de cores para as naves e cabeças de um modelo do C-3PO. Quando você se encontra no lobby, percebe algo bastante grave desse jogo: o VR era seu objetivo, pois não conseguir andar nem dois passos, provam isso, e isso prejudica muito o fator diversão.

Deu ruim em Endor, e pode dar ruim agora também!

O visual do jogo é lindo!

Os cenários, mesmo sofrendo com ” o belo inalcançável” em parte dos cenários, lutar diante de uma órbita planetária com destroços de naves e com a luz fazendo sombra sobre os lugares, é a coisa mais bonita desse game. Destaque para as cabines, chega a ser emocionante ver a riqueza de detalhes, tudo está visível aos olhos. Mas as expressões dos seres do jogo não convencem.

Múltiplos objetivos faz ficar mais interessante as fases

A história é sobre o capitão Lindon da frota do império, que após decidir que não aceita mais liderar matança de inocentes, debanda para o outro lado, gerando uma jura de vingança por parte de sua discipula. Isso é apenas um motivo para jogatina acontecer. Os personagens que você customiza para pilotar seguem um padrão datado de jogos de gerações anteriores, personagens que não participam dos diálogos e só se encontram ali parados vendo tudo acontecer. Isso é uma pena, pois vindo de uma franquia como esta, seria incrível ver uma história tão boa quanto os jogos anteriores. Tudo isso serve somente como um plano de fundo para o multiplayer.

O modo online do jogo segue a mesma ideia do grande tutorial que é o modo história. E talvez essa seja a parte mais triste em dizer, mas é confuso, e muito fácil de se perder em meio ao vazio do espaço. Mesmo com rotas em círculos, viagem no hiperespaço e explosões, o multiplayer é simples e não traz algo que talvez aquele fã mais fanático pela série espera.

Poder pilotar uma Tie Fighter é um dos pontos altos desse jogo.

Squadrons apresenta um jogo simples, sem criatividade e repetitivo; que tinha muito potencial pra ser um dos maiores jogos da franquia. Com personagens customizados pouco criativos, trama super simples e modo on-line fraco o jogo não passa de um jogo simples de nave nem ruim e nem bom, mas não faz jus a magnitude da saga mais épica da cultura pop.

2/5

Star Wars Squadrons está disponível para Playstation 4, Xbox One e PC.

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Ricardo Chagas
Ricardo Chagas
Fã de metal extremo à Alcione, nerd dos anos 90', ilustrador como profissão e cantor como hobby para atormentar os vizinhos. Considera Kratos como o maior personagem de todos os tempos.

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