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Review – The Evil Within 2

The Evil Within 2 era uma continuação muito esperada, lançada em 13 de outubro que soa até meio que engraçado para um jogo de Survival Horror, sair justamente nesta data, no dia das Bruxas, mas foi proposital. Lançado para Playstation 4, Xbox One e PC.

Shinji Mikami deixou seu posto de diretor e assumiu o lugar de produtor a frente da Tango Gameworks.

 

O Mal Retorna

A história se passa após três anos. Assombrado pela perda de sua família. Sebastian Castellanos agora afastado da força policial, tem passado por maus bocados. Ainda tem tido pesadelos com os eventos em Beacon. Ferrado e sem esperanças, enche a cara no bar. Sebastian é surpreendido pela visita inesperada de sua ex-parceira Juli Kidman e agora agente da Mobius, fazendo a revelação que sua filha ainda está viva, pois a Mobius forjou sua morte. Se Sebastian quiser salva-la, vai ter que colaborar com os agentes que vão precisar da ajuda dele. Sebastian foi recrutado até a instalação secreta da Mobius onde ele conheceu o Administrador. Explicando que estava usando sua filha Lily como Núcleo para um novo sistema, STEM. Ele vai dar um passeio nada agradável pela cidade utópica chamada Union, uma simulação digital gerada pela STEM.

Dentro da Matrix infernal, a cidade fictícia de Union, tem a sensação de estar vivendo um pesadelo. Sua busca por Lily não vai ser nada amigável, várias criaturas horrendas e os guardiões que aparecem no decorrer do jogo.

Terá de enfrentar dois vilões enigmáticos, Stefano Valentini um artista demente, e o Padre Theodore Wallace, líder de culto com o complexo Deus.

 

Bem-Vindo a Utópica Union

The Evil Within 2 se diferencia de qualquer outro jogo, seu mapa principal é semiaberto que dá uma liberdade de exploração maior que não se vê num Survival Horror, saindo um pouco dos padrões de jogos lineares. A cidade foi dividida em vários distritos e para demonstrar isso, há crateras e pedaços da cidade flutuando. Union tem diversos lugares: casas, garagens e lojas que podem ser exploradas para coletar itens diversos e desvendando o que acontece ao redor, num clima sinistro e atraente. O jogo agora contém as Sides-quests, recompensando com diversos materiais e mais upgrades e bolsas para ampliar seu espaço para carregar munições e até mesmo novas armas.

 

Simulação Infernal

Há três dificuldades antes dessa conexão infernal: Casual, Sobrevivência e Pesadelo. O Auxílio de Mira é uma opção que pode ser acionada, depende de o critério do jogador querer usa-la ou não. O stealth é parte fundamental na experiência, em muitos casos vai desejar evitar o confronto direto, quando for contra grandes grupos inimigos.

Há sistemas de comandos para os que já estão familiarizados com o anterior e também algo mais comum nos jogos de terceira pessoa.

O arsenal ainda é o mesmo: pistola, shotgun, rifle, automática,besta com seus variáveis arpões e mais à frente o lança-chamas. Há níveis nas armas, como a pistola com silenciador ou mesmo a shotgun de cano duplo e comparado ao anterior, esse possui mais Puzzles.

A enfermeira Tatiana está de volta e os upgrades foram melhorados se for bem administrado, terá benefícios em muitas situações distintas.

O comunicador de Sebastian é outra mecânica inédita além da lanterna. Podendo usá-lo para ver suas memórias residuais mencionadas e também funciona como um mapa e outras ações. Outra grande novidade é o novo inventário (Field Crafting), para guardar nossas tralhas (pólvora, pregos, peças, fusíveis) para fabricar não só os dardos da besta, mas munição para qualquer arma e até mesmo plantas para criar injeções e medkits.

Outra citação importante são os chefes, estão maiores, mais agressivos, que te desafiam ao máximo em combates memoráveis. Aberrações surreais e humanos com poderes. Mas é preciso ser bem paciente para se acostumar com o jogo, no começo pode achar ele meio parado por ficar mais no estilo do suspense rendendo jumpscares. Com tempo ele vai entregar o que tem de melhor.

 

Arte & Fanatismo

 

The Evil Within 2 usa a sua nova engine STEM Engine, o estúdio entrega um belo jogo, com visuais marcantes, que em alguns momentos poder presenciar grandes diferenças em seus gráficos, os detalhes na casa em chamas é um exemplo disso. Até em lugares mais escuros, ascendendo a lanterna dá para ver com clareza mais detalhes ocultos e quando percorrer por Union e seus variados distritos. Você vai sentir toda essa atmosfera macabra no decorrer do jogo e ao explorar cada pedaço de Union.  A sonoplastia é muito boa, e relata bem seus momentos em determinados ambientes e com ótimas cutscenes em todo o jogo.

 

O Mau Fala Em Línguas

É impressão ou Sebastian está mesmo falando em português? A novidade não ficou somente nas legendas, mas agora também temos toda a jornada em busca da Lily dublado. A TangoGameworks deu um grande passo entregando e confiando seu jogo dublado. Várias produtoras de games demonstraram o quando vale a pena dublarem os seus jogos para os fãs brasileiros.

 

Marcado Pelas Trevas

The Evil Within 2 é ótimo na proposta que oferece como Survivor Horror, entregando uma gameplay melhorada e belos gráficos. Com roteiro muito bom e rende sustos e muita diversão ao trucidar todas as criaturas que atravessa sua mira. Um jogo repleto de referências a outras obras feitas por Shinji Mikam e também alguns easter eggs da Bethesda.

The Evil Within2 já está disponível para Xbox One e Playstation 4 e PC.

Nota: 9

Guilherme
Guilhermehttp://geeksaw.com.br/
Primeiro Batman antes de Bruce Wayne. Extrovertido e sem graça. Uma mistura de piadas ruins e clichês, e um senso de humor gigante para rir delas. Editor chefe do GeekSaw. Apaixonado pela "Bigscreen" e por tudo que é novidade.
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